Marca produz ainda derivados lácteos, como iogurtes e o primeiro queijo coalho do Brasil, feitos a partir da ordenha de um rebanho de vacas geneticamente certificadas

Após se tornar, no início deste ano, o primeiro laticínio do Norte e Nordeste a obter a certificação de produtor de derivados lácteos das vacas A2A2, a Fazenda Polilac, em Garanhuns, Agreste pernambucano, conseguiu outro feito inédito. É a primeira do Brasil a produzir queijo coalho com o leite tipo A2A2.

Além do leite e queijo coalho do tipo A2, tem em seu portfólio os iogurtes A2, comercializados nas versões natural, maracujá e morango. A distribuição de ambos os produtos estão, por enquanto, restrita aos municípios pernambucanos, mas a meta é expandir em breve para os estados vizinhos.

O leite A2 é considerado 100% natural, sem conservantes, de qualidade mais pura, com a presença apenas da proteína beta-caseína do tipo A2, ou seja, de acordo com estudos científicos, de mais fácil digestão por parte do organismo dos humanos do que a encontrada no leite tipo A1.

Isso só é possível graças ao rebanho de vacas geneticamente selecionadas que só produzem o leite com essa classificação. A Polilac tem um rebanho guzolando próprio, uma raça que nasceu do cruzamento entre as raças Guzerá (zebuíno) e Holandês (taurino). A mistura reuniu as melhores características de ambas.

De acordo com George Martins, veterinário e sócio do laticínio, o alimento é obtido do rebanho sem contato manual. “A ordenha é mecânica e o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde passa por pasteurização, homogeneização e envase”, explica.

Autor: Daniela Gusmão

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