“Vimos um crescimento expressivo nos meses de janeiro e fevereiro”, diz Carlos Vivacqua, gerente executivo da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). “Em meados do mês de março ficamos em dúvida sobre o comportamento do mercado, mas isso não afetou o desempenho do período.”
Esses dados representam o volume de doses produzidas pelas centrais e também os serviços prestados aos pecuaristas. O total de doses vendidas foi de 3,623 milhões de partidas, 22,6% acima do primeiro trimestre de 2019. “Não acreditamos que haja estocagem de sêmen por parte dos pecuaristas”, afirma Vivacqua. “Os produtores estão vendo um mercado internacional demandado e crescente, e estão investindo.”
Os dados da Asbia mostram, também, um crescimento das importações de sêmen de raças de corte. Elas somaram 990,5 mil doses neste ano, ante 779,5 mil em 2019, e 412,8 mil em 2018. A entidade não divulgou quais raças puxaram o desempenho, mas é o angus que se destaca nesse mercado.