Incerteza em relação ao clima ao longo da segunda safra e baixos estoques de passagem dão sustentação aos preços

O indicador do milho calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/Usp), que tem como base os preços em Campinas (SP), atingiu na última sexta-feira (20/3) o maior patamar nominal da série histórica iniciada em 2004.

O cereal foi cotado a R$ 59,04/saca, alta de 2,5% na semana. Nas demais regiões acompanhadas pelo Cepea, os atuais valores são os maiores nominais desde 2016.

Os pesquisadores do Cepea explicam que as altas nos preços também refletem as incertezas climáticas em relação ao desenvolvimento da segunda safra, ao cenário macroeconômico e à disponibilidade de milho nos próximos meses devido aos baixos estoques de passagem, os menores dos últimos sete anos.

No entanto, eles observam que a forte valorização do dólar frente ao real eleva a competitividade internacional do cereal brasileiro e deve favorecer o movimento de alta dos preços nos próximos meses.

Os laticínios são um pilar fundamental do suprimento mundial de alimentos.

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