Ninho lançou a ação “Nature por Ninho, o Amor que Regenera” voltada aos mais de 1,5 mil produtores de leite fornecedores da Nestlé em todo o Brasil. O objetivo é reforçar as principais iniciativas do programa de boas práticas voltado às fazendas leiteiras, assim como os compromissos ambientais assumidos pela empresa no desenvolvimento da agricultura regenerativa nas cadeias fornecedoras da Companhia. A ação foi lançada na plataforma de relacionamento com os fornecedores, no canal interativo Leiteria, no YouTube.
A iniciativa integra um grande trabalho da Nestlé no pilar de agricultura e pecuária sustentáveis, com um olhar para questões como o bem-estar animal, emissões e mudanças climáticas e uso de água nas propriedades. Esse ano, a Nestlé divulgou seus compromissos em sustentabilidade no Brasil, que incluem planos para um futuro regenerativo. O compromisso global da Nestlé é neutralizar as emissões de suas operações, incluindo cadeias de fornecimento, até 2050, com metas intermediárias de redução de 20% até 2025 e de 50% para 2030. No Brasil, são três pilares rumo à meta climática global: agricultura regenerativa, gerando impacto positivo por meio das principais cadeias fornecedoras, com foco em conservação, reabilitação e aumento de produtividade; circularidade, reduzindo e eliminando desperdícios em toda a cadeia de embalagens; e bioeconomia, valorizando os biomas brasileiros e suas comunidades por meio de negócios sustentáveis.
Por meio do programa Nature por Ninho, a Nestlé vai desenvolver cada vez mais a cadeia leiteira de forma regenerativa, atuando com fazendas que adotam práticas como conservação dos recursos hídricos, manejo de dejetos e resíduos, cultivo mínimo e cobertura do solo, rotação de culturas e ações de saúde animal. Além disso, o programa contempla três diferentes níveis de bonificação e de certificação das fazendas em práticas regenerativas, diferenciados pelo escopo de atuação e dos avanços implementados nas propriedades que compõem o programa.
Para Ninho, este é um reconhecimento a todo o cuidado e carinho dedicados em cada etapa da produção que começa no campo, onde as famílias produtoras dedicam seu trabalho diário para produzir um leite de alta qualidade, cuidando e respeitando os animais e as pessoas e preservando seus recursos naturais. “É por meio do programa Nature por Ninho que vamos regenerar o solo e os nossos ecossistemas, para que juntos possamos continuar a cuidar do nosso planeta, contribuindo para um futuro melhor para as nossas crianças. A marca Ninho, junto com milhares de famílias produtoras de leite, trabalha para entregar a melhor nutrição para mais de 38 milhões de crianças brasileiras. Queremos valorizar esse trabalho focado em boas práticas sustentáveis, que vem transformando a forma de produzir e consumir, dando visibilidade ao que os produtores fazem”, disse Stephanie Arnesen, diretora de Lácteos na Nestlé Brasil.
15 anos do programa Boas Práticas na Fazenda (BPF)
Em 2021, a Nestlé celebrou 100 anos no Brasil e 15 anos da sua iniciativa de desenvolvimento da cadeia leiteira – BPF. Ao atingir 100% dos 1.500 produtores parceiros sobre as melhores práticas para ter um leite de alta qualidade e segurança alimentar, a Nestlé lidera uma agenda sustentável que traz uma visão integral em temas como gestão de água e resíduos, qualidade, bem-estar animal e cuidado com o meio ambiente, olhando para todos os diferentes aspectos que contribuem para a jornada do desenvolvimento rural.
Os produtores contam com o app Leiteria, que reúne todos os dados relativos ao fornecimento de leite aos parceiros cadastrados, como volume, qualidade, preço, documentos, inclusive com a possibilidade de comparativo de períodos e gestão de indicadores – mais de 95% dos fornecedores acessam o app mensalmente. Atualmente, 1.176 fazendas integram a categoria Nature, reunindo indicadores de excelência nas diferentes frentes que qualificam o leite, como a gestão digital do consumo hídrico da propriedade.
Jornada Net Zero
De forma pioneira, em 2021 a Nestlé assinou a parceria com a Embrapa para a pecuária de leite de baixo carbono e firmou o compromisso de transformar a primeira fazenda Net Zero em emissões de carbono no Brasil. São iniciativas que sustentam o compromisso global pela redução das emissões de gases de efeito estufa, por meio de práticas de agricultura regenerativa nas propriedades fornecedoras, compartilhamento dos dados científicos mais atuais sobre o tema e dicas práticas da atuação em campo.
Em fevereiro, Nestlé e Embrapa anunciaram o desenvolvimento do primeiro protocolo nacional para pecuária de leite de baixo carbono. A iniciativa envolve a criação de diretrizes para os produtores em temas como manejo do solo, bem-estar dos animais, tratamento e destinação de dejetos, além de uma calculadora que mostrará o balanço de carbono equivalente das propriedades leiteiras em diferentes biomas e sistemas de produção, com um retrato individualizado para as fazendas – e consequente plano de ação personalizado, com ações coordenadas. Essa iniciativa é feita em parceria com Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Informática Agropecuária, responsável pela adaptação de modelos matemáticos e métricas que, por meio de um componente de software, serão integrados à calculadora que vai contabilizar o balanço de carbono nas propriedades.
Já em julho desse ano, Nestlé e Embrapa Gado de Leite iniciaram uma ampla pesquisa e desenvolvimento, com duração de três anos, para as primeiras fazendas de produção de leite Net Zero e baixo carbono no país. São 20 propriedades produtoras de leite que vêm recebendo suporte técnico e recomendações para iniciarem a jornada de redução de carbono, do diagnóstico de pegada de carbono ao processo de adequação Net Zero ou redução de emissões, com planejamentos individualizados e acompanhamento periódico. O passo seguinte será a definição das práticas e intervenções necessárias – a expectativa é que pelo menos oito delas sejam Net Zero para emissões nos próximos três anos. Foram selecionadas fazendas com diferentes localizações (e biomas) e sistemas de produção, localizadas nos quatro estados onde a Nestlé realiza a captação de leite: Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Goiás.
A iniciativa também contempla um cronograma de capacitação sobre mitigação GHG, com a realização do primeiro curso para formação de especialistas em produção de leite de baixo carbono e pecuária regenerativa, entre os dias 29 de novembro e primeiro de dezembro. Foram mais de 70 técnicos capacitados pela Embrapa, com temas focado no manejo e conservação do solo, manejo dos dejetos e práticas de agricultura regenerativa. O projeto também abrange a transformação de dois sistemas de produção da Embrapa (confinamento e a pasto) em carbono neutro, em um modelo experimental para o mercado brasileiro, com medição dos impactos nos ambientes fechados e abertos e compartilhamento dos resultados com os produtores. Outra frente em desenvolvimento é o desenho de um desafio para a conversão em baixo carbono voltado a greentechs e cleantechs focadas na criação de soluções inovadoras nesse tema.