A mudança na legislação chinesa que proibia famílias de ter dois filhos, que foi suspensa em 2015, ampliou o mercado de produtos lácteos no país, especialmente para os importados. A nova configuração da família chinesa, na qual cada dia se torna mais comum um casal e dois filhos, e não apenas um, o consumo de produtos lácteos, como leite em pó, cresce significativamente.
E, com a importação de lácteos do Brasil aberta pela China neste ano, a indústria gaúcha também poderá ganhar com isso.
A Viva Lácteos, Associação Brasileira de Laticínios, estima que, após os processos de habilitação, o Brasil poderá exportar US$ 4,5 milhões em produtos lácteos para a China. E, de acordo com Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), apenas em leite em pó, o gigante asiático costuma importar, anualmente, 800 mil toneladas, o que equivale a 132% de toda a produção brasileira (600 mil toneladas).
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