Descarregamento – Ainda de acordo com Teixeira, o produto é descarregado da mesma forma como os demais granéis de importação, como o malte, trigo, cevada e até a soja, o que foi realizado no ano passado.
Operação – Com o auxílio de guindaste, de bordo ou de cais (MHCs), equipado com uma espécie de concha (grab), o produto é retirado do porão do navio e, por um funil, é despejado na caçamba dos caminhões. “Parte da carga segue direto para o interior e o restante fica armazenado nos terminais de retaguarda do Porto de Paranaguá”, afirma Teixeira.
Safra – Como pontua o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o Brasil é um grande produtor de milho, inclusive com duas safras do produto, o que poucos lugares do mundo têm condição de fazer.
Segunda safra – Porém, segundo Ortigara, a segunda safra (safrinha 2021) sofreu problemas no Paraná, assim como em alguns dos principais estados produtores (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás). “Ela está em risco porque foi instalada tardiamente, em função do atraso da colheita da soja. É uma safra que tem perdas elevadas em decorrência da estiagem”, comenta.
Grande exportador – Apesar dos relatórios da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já apontarem para uma perda significativa, o País segue sendo grande exportador, mantendo a perspectiva de vender 35 milhões de toneladas de milho este ano.
Insumo mais caro – “Só que com a desvalorização do real e com o crescimento dos preços no mercado mundial, o milho ficou um insumo caro para a produção de frango, porco, peixe, leite, que trabalham no limite, com muita dificuldade”, comenta o secretário.
Agroindústria – Diante desse quadro, segundo ele, muitas agroindústrias já estão importando milho, muitos com benefícios fiscais, porque o produto, além de escasso, está caro demais. “Devemos ter grandes importações do produto para sustentar o nível de produção, em especial de frango e de porco”, diz Ortigara
Estados vizinhos – Segundo ele, o problema é ainda mais grave nos estados vizinhos. Santa Catarina e Rio Grande do Sul não têm uma segunda safra de milho, como o Paraná. (Agência de Notícias do Paraná)