Os preços baixos e a diminuição do consumo justificam a situação. A médio / longo prazo a solução pode passar pela diversificação de produtos lácteos.
Bloomberg

Desde 2016 e até ao ano passado, Portugal viu fechar 4218 explorações de leite, 70% do total existente no país. Dessas 3711 são no continente. Os dados são do relatório da Subcomissão do Leite e são apresentados na edição deste domingo, 30 de janeiro, do Jornal de Notícias.

A publicação apresenta a quebra no consumo e os preços baixos como justificação para a situação, com aposta nos produtos de maior valor acrescentado a ser vista como uma solução para o médio/longo prazo, uma vez que há excesso de leite e poucos iogurtes e queijo.

Por outro lado, os agricultores do setor pedem uma subida dos preços dos produtos laticínios de forma a impedir que mais produtores tenham de fechar portas.

“Houve uma redução de 90% no número de vacarias ao longo de uma década (entre 2009 e 2019) e depois [com a pandemia] ainda se agravou. Os que resistem estão endividados, revoltados e desanimados”, explicou, ao JN, o secretário-geral da Aprolep-Associação dos Produtores de Leite de Portugal, Carlos Neves.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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