Demanda segue patinando, principalmente para produtos de maior valor agregado, como queijos e iogurtes.
Foto: Humberto Nicoline/Embrapa

 

* Reprodução permitida desde que citada a fonte.

Demanda segue patinando, principalmente para produtos de maior valor agregado, como queijos e iogurtes.

Neste dia 1 de junho, quando é comemorado o Dia Mundial do Leite, o produtor brasileiro tem boa notícia. O pagamento do leite ao produtor neste mês de maio, referente ao produto captado em abril, teve alta de 3,8%, segundo a média entre 18 Estados produtores feita pela Scot Consultoria. De acordo com Rafael Ribeiro de Lima, zootecnista da Scot, o preço ficou entre R$ 1,90/litro a pouco mais de R$ 2,00/litro, variando entre as bacias leiteiras.

“Esse aumento está mais apoiado na redução da captação, que em abril caiu 7,1%, do que na demanda na ponta produtora, que segue patinando. Inclusive, a demanda deve seguir incerta no próximo mês”, disse.

Os custos de produção subiram com menor intensidade em maio, segundo Lima, devido ao afrouxamento nos preços do milho e do farelo de soja. Entretanto, outros componentes da cesta de custos, como fertilizantes para pastagens, por exemplo, tiveram aumento.

A expectativa para o mês de junho que se inicia é de mais altas no preço pago ao produtor, movimento que deve seguir apoiado na redução da captação do leite e menos na demanda na ponta final.

Nada melhor do que a experiência no campo para proporcionar a um fazendeiro uma compreensão completa do que é necessário para ter sucesso na pecuária leiteira. Indo um passo além, a fazendeira e mentora Judy Stuart acredita que dar aos jovens fazendeiros exposição internacional é o que realmente os prepara para o sucesso.

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