Economista explica o motivo da diminuição no valor do produto.
leite
Foto: Divulgação/ Especial 4oito

Há pouco tempo, o preço do leite era visto a quase R$ 7 nas prateleiras dos estabelecimentos de Criciúma. O fato não era isolado na região. À época do aumento expressivo, a Associação Catarinense de Supermercados (Acats) informou que o acréscimo se deu em virtude de três fatores preponderantes: inverno, baixa oferta e a inflação dos custos de produção. Atualmente, o litro pode ser encontrado por até R$ 3,87 na Capital do Carvão, segundo apurado pela reportagem do Portal 4oito

Por isso, o cenário é outro. Segundo o economista Ismael Cittadin, há uma conjunção de fatores que implicam na queda dos valores do leite. “O governo, em maio, diminuiu o imposto de importação em 10% em cima do produto e de derivados. Isso ajudou a incrementar a oferta, porque foi possível importar mais. Ao mesmo tempo, houve um aumento da produção aqui no Sul do país. Também, devido ao acréscimo do preço, teve uma diminuição da demanda”, comenta.

Há outro fator que também influencia no cenário favorável aos consumidores. “Em Santa Catarina, o preço pago ao produtor de leite caiu 11,3% e, no atacado, em São Paulo, caiu 25%”, pontua Cittadin. “É uma conjunção de aumento da oferta e queda de demanda”, acrescenta o economista

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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