O levantamento mensal da FAO também apontou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou média de 144,4 pontos em dezembro, caindo 10,3 pontos (ou 6,7%) em relação a novembro e atingindo o nível mais baixo desde fevereiro de 2021.
“A queda no índice em dezembro foi impulsionada por cotações internacionais mais baixas de palma, soja e colza e óleos de girassol.” Em 2022, o Índice de Preços do Óleo Vegetal atingiu a média de 187,8 pontos, aumento de 22,9 pontos (13,9%) em comparação com 2021, marcando um novo recorde anual.
Na sondagem mensal da FAO, o subíndice de preços das Carnes apresentou média de 113,8 pontos em dezembro, queda de 1,4 pontos (1,2%) em relação a novembro e 2,8 pontos (2,5%) acima do valor do ano anterior, sendo este seu sexto declínio mensal consecutivo.
Conforme a FAO, a queda do índice em dezembro foi provocada pelos preços mundiais mais baixos das carnes bovina e de aves, mas parcialmente compensada pelos preços mais altos das carnes suína e ovina. Em 2022, o Índice teve média de 118,9 pontos, 11,2 pontos (10,4%) acima de 2021, marcando a maior média anual registrada desde 1990.
O subíndice de preços de Laticínios, por sua vez, registrou média de 139,1 pontos em dezembro, 1,5 pontos (1,1%) acima de novembro, registrando seu primeiro aumento após cinco quedas mensais consecutivas, e 10,1 pontos (7,9%) superior ao observado em igual mês de 2021. Em dezembro, as cotações do queijo subiram, enquanto as da manteiga caíram pelo sexto mês consecutivo e o leite em pó teve uma leve queda.
Em 2022 como um todo, o Índice de Preços de Lácteos da FAO teve uma média de 142,5 pontos, um aumento de 23,3 pontos (19,6%) em relação a 2021 e registrando a maior média anual já registrada desde 1990.
A FAO calculou, ainda, que o subíndice de preços do Açúcar ficou, em média, em 117,2 pontos em dezembro, alta de 2,8 pontos (2,4%) em relação a novembro – registrando o segundo aumento mensal consecutivo e atingindo o nível mais alto dos últimos seis meses.
“O aumento de dezembro nas cotações internacionais de açúcar esteve relacionado principalmente a preocupações com o impacto de condições climáticas adversas sobre o rendimento das safras na Índia, o segundo maior produtor mundial de açúcar, e atrasos na moagem de cana-de-açúcar na Tailândia e na Austrália”, apontou a entidade.
Em 2022, o Índice teve média de 114,5 pontos, um aumento de 5,1 pontos (4,7%) em relação a 2021 e registrando média recorde desde 2012.
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