Ganhos acumulados no mês recuaram para 14,95%, o que segundo a T&F, “ainda é muito"
A forte queda do dólar e ausência de referência de Chicago, por conta do feriado nacional nos Estados Unidos, contribuíram para a leve queda nas cotações locais do milho, embora nitidamente continuem pressionados pela expectativa de possível falta de produto. Essa é a avaliação da T&F Consultoria Agroeconômica.

Os preços médios apurados pelo Cepea caíram 0,13% em Campinas, principal referência do milho no Brasil. Com isto, os ganhos acumulados no mês recuaram para 14,95%, o que segundo a T&F, “ainda é muito em qualquer mercado do Mundo”. No mercado físico do Rio Grande do Sul, onde os níveis estão mais elevados, no país, os preços reportados nesta quinta-feira tiveram queda expressiva, ficando na faixa de R$ 39,00/40,00 no interior do estado junto aos grandes compradores.

Ainda de acordo com a Consultoria, nos terminais portuários os preços ficaram estáveis, em R$ 43,50. No Paraná, os preços reportados se mantiveram em R$ 42,00/saca, tanto para o mercado futuro, também posto fábricas. Segundo os analistas, o Dólar tira competitividade dos milhos importados, mas não eleva os de exportação.

Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, caíram para R$ 32,56 (32,89 do dia anterior) para dezembro, R$ 33,70 (34,05) e para março R$ 29,32 (29,62) para maio de 2020. Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 41,29 (R$ 41,41 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 43,84 (43,97) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 43,08 (43,20) /saca. O milho argentino a R$ 57,65 (57,80) e o americano a R$ 60,56 (60,71) no oeste de SC.

Os laticínios são um pilar fundamental do suprimento mundial de alimentos.

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