A atividade ainda é relativamente recente e está em fase de estruturação e expansão, mas algumas marcas já estão posicionadas no mercado, ofertando geralmente para sua própria região.
Produção de leite
Produção de leite orgânico cresce no mundo, mas desafios são constantes 

O mercado de leite orgânico deve movimentar US$ 28 bilhões em 2023, de acordo com a Global Organic Dairy Market. São US$ 10 bilhões a mais do que o registrado em 2017 – São US$ 10 bilhões a mais do que o registrado em 2017 – o que representa

crescimento de 56% na comparação dos dois períodos. Esse cenário é liderado pelos Estados Unidos, que concentra 54% da produção, e seguido por Alemanha (11%) e França (7%).

Quando olhamos para o Brasil, a atividade ainda é relativamente recente e está em fase de estruturação e expansão, mas algumas marcas já estão posicionadas no mercado, ofertando geralmente para sua própria região. Grandes empresas como Nestlé e Danone, entre o período de 2018 a 2020, investiram fortemente em ações para a adesão de novos produtores de leite orgânico.

O leite orgânico é produzido de forma diferente da tradicional, seguindo um sistema especial que contribui com a saúde do solo e dos ecossistemas direcionado pela Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (Ifoam, na sigla em inglês). Um dos princípios mais importantes é que a fertilidade do solo deve ser trabalhada por meio de rotação de culturas, adubação verde e compostagem, de modo a garantir complementariedade entre as produções animal e vegetal.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualmente o Brasil conta com 152 produtores de leite orgânico no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), representando 96 unidades de produção. Dessas unidades, quase metade (47%) está no Estado de São Paulo. Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina também se destacam. Engana-se quem acredita que essa prática se restringe somente ao leite bovino: das 96 unidades certificadas, duas atuam com leite bubalino e outras duas com leite ovino e caprino.

Diante da oportunidade de rentabilidade que o setor oferece, o produtor que deseja apostar no leite orgânico deve se atentar a alguns fatores. Tais como, a escolha correta da raça leiteira utilizada para o sistema produtivo, o Girolando, por exemplo, tem se destacado pela adaptabilidade. Outro ponto interessante a ser levado em consideração é a alimentação dos animais, que deve preferencialmente ser produzida na propriedade, permitindo um controle maior dos padrões orgânicos.

Outra dica importante, para a qual a Belgo Bekaert tem contribuído, é elevar a segurança das fazendas, o que pode ser feito por meio da utilização de cercas confiáveis, de alta durabilidade e que contribuam para o bem-estar do rebanho evitando que eles se machuquem e adoeçam, impedindo também a invasão de outros animais que possam transmitir patógenos externos e representar perigo e diminuição de desempenho produtivo ou aumento do estresse.  A formação de piquetes com pastagens bem cercadas e lotes bem definidos também é essencial. O cuidado com esses detalhes é a chave do sucesso para a produção de leite orgânico.

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