A dona Irene cuida de um módulo com 55 vacas leiteiras. Ela fechou uma parceria com uma cooperativa da região porque não conseguiu se manter na atividade sozinha.

A dona Irene cuida de um módulo com 55 vacas leiteiras. Ela fechou uma parceria com uma cooperativa da região porque não conseguiu se manter na atividade sozinha. Agora a cooperativa entrega os animais e cobra um aluguel de 120 litros de cada vaquinha por mês. Ela só pode entregar o produto para a empresa parceira. Recebe R$ 1,60 por litro e mesmo assim têm dificuldades para manter o negócio.

Nessa parceria a produtora tem a vantagem de não se preocupar com os bezerros, que são levados pela cooperativa e retornam quando estiverem prontos para a produção. Produção que aumenta cerca de 10% com as baixas temperaturas.

O cenário do leite não é bom e muita gente está abandonado a atividade. É uma função que não dá folga. O médico veterinário explica que as vezes falta planejamento e às vezes falta conhecimento mesmo.

Para este especialista a tendência na região é de diminuir a quantidade de produtores e aumentar a produção daqueles que vão permanecer na atividade. Será preciso contratar mais gente para ajudar na produção e não sobrecarregar os empregados, quando a produção for maior que dois mil litros por dia.

Ele não acredita que o preço do leite pago ao produtor é o principal motivo para tanta desistência.

 

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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