Há pouco menos de dois anos, Jair Ribeiro dos Santos tomou mais uma de tantas importantes decisões que impactariam o rendimento do seu negócio. O pequeno produtor rural do município de Lagoa dos Patos passou a investir tempo, dinheiro e conhecimento na atividade da bovinocultura de leite. E os resultados, até aqui, são graças ao Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG. Jair Ribeiro ganhou mais ânimo e vê um bom futuro na atividade.
“Era um produtor que antes tirava 50 litros/dia. Hoje dobrou sua produção com a mesma quantidade de animais, apenas corrigindo operações do dia a dia e manejo alimentar"

“Eu tirava pouco leite e resolvi ampliar. Logo após passei a contar com a técnica de campo do programa ATeG na assistência aqui na fazenda. Tem sido uma luz para mim, que sou pequeno produtor. Esses resultados iniciais dão ânimo extra. Normalmente trabalhamos muito no escuro, deixamos de fazer muita coisa, temendo prejuízos, por não fazer bem o cálculo gerencial do negócio”, explica Jair Ribeiro.

Com investimentos na estruturação da fazenda e maior técnica para o trato com os animais, o pequeno produtor conseguiu chegar na marca de 100 litros de leite por dia, que são comercializados para laticínios. “Era um produtor que antes tirava 50 litros/dia. Hoje dobrou sua produção com a mesma quantidade de animais, apenas corrigindo operações do dia a dia e manejo alimentar”, afirma a técnica de campo Lavínia Francine.

Planejamento

Produtor ATeG em Lagoa dos Patos 1
Foto: Sistema Faemg Senar

A técnica de campo destaca que as estratégias de produção e reserva de alimento foram pontos primordiais para a evolução do negócio do seu Jair Ribeiro em tão poucos meses; ele está no Programa ATeG há cerca de um ano. No início da assistência, em 2023, o fornecimento da silagem para as vacas foi trabalhada abaixo do mínimo de ingestão de volumoso necessário, fazendo com que houvesse um impacto negativo no leite e uma preocupação para manter a alimentação dos animais em dia. Agora, sobra tranquilidade para seguir evoluindo.

“Em outubro de 2023 nós fizemos o planejamento de volumoso para, assim, plantar a quantidade ideal para o fornecimento adequado aos animais. Isso foi essencial para dar mais tranquilidade ao produtor, pois a produção estimada da silagem irá durar em média sete meses, pegando o período crítico de baixa precipitação de chuva da região”, pontua Lavínia Francine.

A felicidade foi tamanha com o bom resultado da produção de alimento do rebanho, que Jair e Lavínia fizeram questão de registrar o momento. Em meio ao grande plantio de sorgo, quase não se consegue ver o produtor rural. “O dia a dia do produtor é feito de muitos desafios. Muitas vezes precisamos fazer milagres, mas vamos acreditando e fazendo. Porém, é preciso de técnica também. Nesse ano soube aproveitar o período de chuva, que ainda está curto, para plantar com mais técnica e garantir alimento”, fala Jair Ribeiro, com orgulho.

“Realizar junto com o produtor o planejamento de volumoso foi um passo fundamental para que ele tivesse a percepção da importância da gestão dentro da atividade. Na falta deste volumoso, seria necessário realizar uma compra externa, o que acarretaria num maior custo para o produtor”, completa Lavínia.

Apesar do cenário atual do preço do leite e todos os desafios comerciais, a perspectiva do produtor é seguir crescendo para solidificar o negócio. “Leite é rotina, é todo dia. Muitos querem deixar a atividade, mas eu tenho objetivo de seguir evoluindo. Quero atingir 300 litros de leite por dia”, finaliza o produtor rural.

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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