Por meio da consultoria com o Sebraetec, 60 pecuaristas tiveram 254 vacas prenhas de raças como Holândes e Jersey, em Pernambuco. Os animais têm potencial para produzir até trinta litros de leite por dia
Foto: Humberto Nicoline/Embrapa
Por meio da consultoria com o Sebraetec, 60 pecuaristas tiveram 254 vacas prenhas de raças como Holândes e Jersey, em Pernambuco. Os animais têm potencial para produzir até trinta litros de leite por dia

Produtores de gado leiteiro de micro e pequenos negócios do agreste pernambucano têm colhido os resultados positivos da participação em uma ação do Sebraetec. O programa consiste em produzir rebanhos, através da transferência de embriões de alto poder genético, levando inovação e tecnologia ao produtor de leite para melhorar a produtividade de suas propriedades rurais. Somente em 2020, 60 pecuaristas foram beneficiados com 254 vacas prenhas das raças Holandês, GIR, Girolando, Jersey, Jersolando, Guzerá e Guzolando. A iniciativa é realizada no âmbito do Programa Agronordeste, fruto de parceria do Sebrae com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Tem como missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e estimular o empreendedorismo.

De acordo com o analista do Sebrae, Jefferson Fernandes, os animais que estão nascendo possuem capacidade de produzir três vezes mais leite do que aqueles que não passam pelo melhoramento genético. “Nós ficamos muito felizes quando vemos o nascimento desses animais nas pequenas propriedades. Sem apoio do Sebrae esses pecuaristas não teriam esse tipo de tecnologia no rebanho. Acaba fazendo diferença em todos os sentidos. A produtividade aumenta consideravelmente, já que um animal melhorado geneticamente pode produzir até trinta litros de leite por dia, enquanto os outros produzem dez litros. A competitividade deles também cresce. Quando veem os resultados, muitos se animam e querem montar um rebanho melhorado, para se posicionarem melhor no mercado”, afirma.

No total, onze municípios pernambucanos foram atendidos pelo programa, entre eles Itaíba, Buíque, Pedra, Venturosa, Garanhuns, São Bento do Uma e Águas Belas. Apesar das inseminações terem começado em março do ano passado, coincidindo com a pandemia, Fernandes considera que os resultados são animadores. “Os bezerros estão nascendo e a expectativa é que daqui a um ano e meio eles já estejam dando leite. Os pecuaristas atendidos estão muito animados em fazer novas inseminações. Mesmo com a pandemia, nós conseguimos mobilizar as pessoas e, cumprindo todos os protocolos de segurança, demos continuidade ao programa. Sabemos que o agronegócio é fundamental para o funcionamento de toda a economia do país”, observa o analista do Sebrae.

Rogério Almeida, é um dos produtores de gado leiteiro beneficiados com o programa. Morador da cidade de Capoeiras (PE), ele viu sua bezerra geneticamente modificada nascer neste mês. “Estou muito feliz, é muito interessante ver o que a tecnologia e a inovação podem fazer pelo agronegócio. Em 2021, já me programei para inseminar mais dois animais. Meu plano é poder montar um rebanho só com gados melhorados geneticamente”, diz. O produtor conta que ficou sabendo do programa durante um encontro promovido pelo Agronordeste. “Sou muito grato por participar dessa iniciativa. Eu soube através de um dos consultores do Sebrae. Agora recomendo para todos os meus conhecidos. Inclusive, já falei da minha experiência na associação de produtores de leite que participo. O pessoal está animado”, acrescenta Almeida.

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