As cadeias de laticínios, frutas e nozes apresentam baixas participações (0,1%), indicando os desafios enfrentados pelo setor para entrar nesse mercado.
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“Com o aumento do poder de compra da população, decorrente dessas medidas, espera-se um crescimento significativo na demanda por alimento, impulsionando ainda mais o setor e criando oportunidades para investidores e empresas do ramo”
 “ Apresentar as oportunidades estratégicas para produtos brasileiros no mercado de alimentos da Arábia Saudita”. Esse foi o objetivo do seminário online promovido pelo projeto Agro.BR, na quinta (18).

O projeto é realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O webinar foi conduzido pelo Escritório Internacional da CNA em Dubai.

A consultora da CNA em Dubai (EAU), Ana Fruci, apresentou as principais características do mercado saudita, destacando os fatores impulsionadores, como a conscientização sobre os benefícios de alimentação saudável; prosperidade na indústria alimentar e aumento do consumo de leite e derivados, grãos, castanha e café.

“O Brasil desempenha um papel crucial nas importações de carne pela Arábia Saudita, representando 46% do valor total importado nessa categoria. As cadeias de laticínios, frutas e nozes apresentam baixas participações (0,1%), indicando os desafios enfrentados pelo setor para entrar nesse mercado”, disse.

Segundo Ana, apesar da contribuição significativa em alguns setores, como carne e açúcar, o Brasil ainda tem espaço para crescimento em outras, como sementes e frutas oleaginosas, que contribui com 20% do valor total.

Durante a webinar, a consultora citou as tendências de mercado para os produtos com potencial de importação pelo país árabe. Em relação aos laticínios, os principais são queijo, leite e creme adoçado e existe uma preferência por produtos convenientes e versáteis. As tendências são a mudança para alimentos mais sofisticados e saudáveis e crescente demanda por opções com baixo teor de gordura e redução de açúcar.

A cadeia de frutas e vegetais se destaca pelo crescimento anual composta esperado de 4,5%. Ana Fruci afirmou que o consumo médio de frutas na Arábia Saudita é de 76 quilos de frutas por pessoa e 63kg de vegetais. Há uma crescente demanda por diversidade de produtos orgânicos.

Já no mercado de chocolate, o consumo predomina entre os jovens, especialmente crianças. O mercado avaliado em 2022 era de US$ 1,08 bilhão, sendo barras de chocolate como o principal produto, registrando US$ 522 milhões. A representante da CNA informou que existe aumento de demanda por chocolates premium e artesanais.

Para a especialista, as iniciativas de diversificação econômica promovidas pelo governo saudita estão gerando projeções otimistas para o mercado de alimentos.

“Com o aumento do poder de compra da população, decorrente dessas medidas, espera-se um crescimento significativo na demanda por alimento, impulsionando ainda mais o setor e criando oportunidades para investidores e empresas do ramo”, concluiu.

No último mês, três executivos de altíssimo nível, da Danone (França), do Carrefour (França) e da Tereos (França), organizações muito respeitadas e admiradas, em diferentes

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