As vendas desses produtos para o principal parceiro comercial atingiram 574 milhões de dólares, alcançando uma participação de 17% do total exportado pelo setor agro-bioindustrial para o Brasil.
O aumento em valor e volume foi significativo, com aumentos de 36% e 44%, respectivamente.
As exportações incluíram: leite em pó por 343 milhões de dólares; queijo por 167 milhões de dólares; soro de leite por 44 milhões de dólares, manteiga e óleo de manteiga por 15 milhões de dólares e doce de leite por 3 milhões de dólares.
Vale ressaltar que o governo brasileiro criou vários programas para melhorar a produtividade e a competitividade do setor doméstico.
Um deles é o Programa de Leite Mais Saudável, que na verdade é um desestímulo às importações. Ele consiste em conceder às indústrias de laticínios que não importam leite uma cota de 50% de dois impostos federais para elaborar e executar um programa de melhoria da produção de seus produtores. Aquelas que importam leite receberão apenas 20% desse benefício.
Quanto ao impacto desse tipo de medida sobre as exportações argentinas, tudo indica que não terá um grande impacto, já que nossas principais exportações vão para a grande distribuição, empresas de alimentos e outras, que não estão cobertas por esse programa.
Outro ponto importante é esclarecer que não há tarifas sobre as importações da Argentina para o Brasil, uma vez que os dois países são membros do Mercosul.