Conforme as deliberações, todas as indústrias informarão, até o último dia do recorrente mês, o valor médio pago pelo leite aos produtores.
Os laticínios estão aptos e receberão o leite de qualquer produtor, deixando aberto ao produtor a livre escolha da indústria para que o mesmo deseje fornecer sua produção. Para o fornecimento de leite, é preciso atender os requisitos de qualidade exigidos pelas INS 76 e 77 do MAPA – também para mudança de indústria captadora do leite.
As indústrias propuseram ainda atender o principal pleito dos produtores que é pagar o preço médio pago no Estado de Mato Grosso, nunca ficando este valor abaixo da média estadual divulgada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).
O leite produzido no mês de maio, já será pago aos produtores pelo valor médio de R$ 1,10 (um real e dez centavos) por litro e o leite produzido no mês de junho será pago pelo valor médio de R$ 1,15 (um real e quinze centavos) por litro, desta forma a região alcança a média de preço pago ao produtor de leite no Estado.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso, Leonir Chaves, ressaltou que as indústrias fazem parte de um mercado que é bastante oscilante com a atual situação econômica em que vive o Brasil, principalmente nesse período de pandemia.
Leonir Chaves pediu a compreensão de todos os produtores, neste momento delicado, destacando que as indústrias também são responsáveis pela geração de emprego e renda em vários municípios da região Oeste de Mato Grosso, sendo assim, é importante o produtor saber da importância das indústrias para essas famílias.
O presidente do SINDILAT disse ainda, que as indústrias já anunciaram que o mercado continuando aquecido para a venda de produtos lácteos será possível, inclusive, repassar mais um aumento no preço do leite de junho à ser pago em julho.