Preços
Muçarela
- Valor mínimo – R$ 38,99
- Valor máximo – R$ 51,49
- Média – R$ 45,95
Queijo Minas
- Valor mínimo – R$ 45,90
- Valor máximo – R$ 79,90
- Média – R$ 64,17
O preço do quilo de queijo em Belo Horizonte e região metropolitana ultrapassa o de carnes de boi – incluindo parte dos cortes nobres.
O queijo Minas é encontrado, em média, por R$ 64,17 na capital, com valor máximo de R$ 79,90. A muçarela é vendida em média a R$ 49,94, com pico de R$ 51,49.
O valor do queijo Minas supera o da alcatra (R$ 47,50), do contrafilé (R$ 49,08) a da maminha (R$ 44,21).
O preço médio do derivado do leite só não é maior do que o filé mignon (R$ 69,84) e da picanha (R$ 70,39).
Os menores mais baixos para as carnes, respectivamente, são de R$ 45,99 e R$ 44,99.
Quando comparados ao varejo de carnes de porco ou frango, os dois tipos de queijo superam todos os tipos.
Os dados são de levantamentos do site Mercado Mineiro.
Os preços das carnes foram aferidos in loco no final de março, mas se mantiveram constantes até julho, conforme o diretor Feliciano Abreu.
Os valores para derivados do leite foram divulgados na quarta-feira (6).
A muçarela sofreu alta de 53,49% no valor médio de revenda entre março e julho deste ano. O queijo Minas, no mesmo período, saltou 19,45%.
Os aumentos são puxados pela variação do leite, cujo litro está entre 71,5% e 76,6% maior em Belo Horizonte a depender da marca.
Todos os derivados, de manteiga ao leite em pó, estão mais caros.
A inflação dos produtos ocorre em cenário desfavorável à produção.
Desde abril, o leite registra tendência de encarecimento e o processo é intensificado com o inverno, quando habitualmente há altas no valor.
O período propício à variação vem acompanhado de aumento de custos em toda a cadeia, especialmente devido aos preços mais altos do diesel.
No fim de junho, Cássio Vilela, presidente da Associação dos Produtores de Leite do Sudoeste de Minas (Aproleite), afirmou, em entrevista a O TEMPO, que o orçamento nas fazendas para ordenha das vacas havia sofrido aumento de 45% neste ano.
“É o mercado. Hoje tudo que envolve a pecuária é commoditie internacional. Soja, diesel, milho, produtos que são impactados pelo dólar, que também acaba sendo impactado e os produtos vão subir”, pontuou.
