Segundo dados da ABIQ, a produção brasileira de queijos ultrapassa a marca de 1 bilhão de quilos por ano. Dessa forma, estamos falando de cerca de 9 bilhões de litros de leite, ou 35% da produção brasileira destinada a este derivado.

Estes números, por si só, bastam para que tenhamos consciência do quão importante os queijos são para o setor como um todo. Devemos levar em conta, ainda, que em termos potenciais, os queijos apresentam maior tendência de aumento do consumo per capita em relação a outros derivados como o leite UHT ou o leite em pó. Isso se dá em razão de sua maior elasticidade renda, e significa que, em momentos de crescimento econômico, o produto tende a apresentar maior crescimento em relação aos demais citados.

Pois bem – se estamos falando em consumo, é inevitável a citação do varejo. O varejo é o responsável por entregar o nosso produto ao consumidor final, e o alinhamento estratégico com este elo é essencial para o sucesso de nossas vendas.

Na última edição do Fórum MilkPoint Mercado, ocorrida em abril, embora o foco da discussão fosse a relação indústria versus produtor de leite, em diversas ocasiões o varejo foi citado. Em um destes momentos, o tema era o markup praticado nas vendas de queijos, com números como “100%” ou “120%” sendo ditos. Estes números chamam a atenção, principalmente num momento de preços elevados — é viável que estes números sejam efetivados? O consumidor final seguirá comprando?

Esta e outras questões serão debatidas na próxima edição do Fórum MilkPoint Mercado, que irá acontecer no dia 2 de agosto, em Goiânia. Como prometido, teremos a participação de membros do varejo em nossa discussão. Para falar sobre “Como o varejo conduz e o que busca na negociação de queijos, leite condensado e creme”, contaremos com Rafael Castro, da Rede São Paulo

Se você não puder estar em Goiânia no dia de nosso evento, não se preocupe — você poderá participar online, de onde estiver. Nossas inscrições já estão no 2º lote. Clique aqui, veja a programação completa e inscreva-se já!