Quando a pecuária e a agricultura passaram a andar juntas no País, muitos produtores rurais viram os números de seus negócios melhorarem consideravelmente

 

Quando a pecuária e a agricultura passaram a andar juntas no País, muitos produtores rurais viram os números de seus negócios melhorarem consideravelmente em decorrência da diversificação da renda. Na pecuária leiteira, a integração lavoura-pecuária tem viabilizado a expansão de grandes projetos de produção de leite. Em São Gotardo, no interior de Minas Gerais, a Sekita Agronegócios, empresa tradicional na produção agrícola desde 1974, adotou este conceito e, hoje, já atingiu uma produção diária superior a 59.000 litros, tornando-se a quarta maior produtora de leite do Brasil em apenas dez anos na atividade. O crescimento expressivo é resultado de uma gestão eficiente, que inclui grandes investimentos em genética de ponta e o uso eficiente dos dejetos.

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Foto: DINO / DINO

São 3.500 hectares de área produtiva, divididos entre agricultura e pecuária. O rebanho bovino conta atualmente com 1.500 animais da raça Holandesa em lactação, obtendo uma média diária por vaca de 39 kg/leite. “Quando decidimos iniciar na pecuária leiteira, em 2008, fizemos um estudo, levando em conta a parte de agricultura da fazenda, para avaliar se seria viável o aproveitamento do esterco dos animais como biofertilizante para as áreas de lavoura. Nossa análise inicial indicou que isso seria possível e que o leite ofereceria maior rentabilidade, o que realmente ficou comprovado com o passar dos anos na atividade”, diz Leonardo Garcia, diretor de Pecuária da Sekita.

Para chegar à meta traçada, um dos principais investimentos foi na parte de genética. Todas as bezerras que nascem na fazenda passam por teste genômico para a escolha daquelas que serão futuras doadoras e terão sua genética multiplicada no rebanho. O foco é a seleção de animais de elevada produção leiteira, boa conformação, saúde e maior vida produtiva, característica que expressa quantos meses a mais uma vaca permanece no rebanho. “Hoje, há uma preocupação em produzir animais longevos, que durem no sistema, pois isso reduz a necessidade de reposição do rebanho e, consequentemente, torna o custo de produção mais baixo para a propriedade. Uma das prioridades na escolha dos touros é utilizar animais com avaliação genômica com alto TPI (fórmula americana que combina o mérito genético do animal para as características de produção, saúde e tipo em um único índice)”, destaca Luiz Fernando Rodrigues Oliveira, regional Patos de Minas da Semex Brasil, que auxilia a Sekita na elaboração e execução de todo o planejamento genético do rebanho. A cada 60 dias, a equipe da Semex visita a fazenda para definir os acasalamentos por meio de tecnologias, como o programa Optimate e, também, o software de gerenciamento genético do rebanho Semex Works. A parceria entre a central e o criatório já dura dez anos.

Hoje, a Sekita, além de ser uma das maiores produtoras de leite, tornou-se uma grande fornecedora de genética para todo o País e realiza leilões anuais para a comercialização de animais, atingindo grande liquidez. Também vem conquistando premiações nas principais exposições da raça Holandesa. “Esses resultados comprovam a expressiva evolução genética do criatório, que está sempre em busca de novas tecnologias, investindo em qualidade de manejo e na genética de suas matrizes”, conclui o regional da Semex Brasil.

Sobre a Semex

O Grupo Semex, há mais de 35 anos no mercado, carrega o conceito de ser uma fonte de soluções completas em genética bovina. No Brasil, é composto pela central de comercialização, exportação e importação de sêmen Semex Brasil, a central de coleta e industrialização de sêmen Tairana, a central de produção e prestação de serviço Cenatte Embriões e a SRC Supply, que comercializa equipamentos para IA e saúde animal.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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