Com margens cada vez menores, produtores precisam coletar e analisar dados para ter uma visão global de sua propriedade A pecuária leiteira no Brasil vive um cenário bastante desafiador.
Gadolando reforça importância da estocagem em períodos com clima favorável GADOLANDO/DIVULGAÇÃO/JC

Com margens cada vez menores, produtores precisam coletar e analisar dados para ter uma visão global de sua propriedade

A pecuária leiteira no Brasil vive um cenário bastante desafiador. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA – Esalq/USP), o custo do setor teve um aumento de 18,67%, na média Brasil, em 2021. Explicam o índice – aumento global de commodities, como adubos, combustíveis e suplemento mineral – e a valorização do dólar.

Internamente, os desafios econômicos são grandes e interferem na demanda por produtos lácteos e em uma oferta limitada e com alto preço. Analistas dizem que é esse o contexto que deve perdurar ainda em 2022. “Para o produtor de leite, que precisa de planejamento a longo prazo, eficiência e produtividade são fatores de sobrevivência nessa atividade. Para isso, ele necessita coletar e analisar dados, fazer um manejo integrado de seu rebanho”, recomenda a zootecnista Janaina Giordani, Gerente de Marketing da linha Leite da Zoetis.

“Olhar para um problema específico sem ter uma visão global de causas e consequências para o animal e para a propriedade, sem dados concretos em mãos é um grande erro”, completa Janaina.

Entender o sistema como um todo, fazer um diagnóstico da propriedade, identificar os problemas e as oportunidades para traçar caminhos de melhoria e eficiência só é possível por meio de mensuração e análises de dados. “É isso o que o GERAR (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho) vem mostrando ao longo de todos esses anos. Não podemos trabalhar na intuição, no achismo. No caso do leite, o que o GERAR recomenda é que o produtor, junto com seu veterinário, trace as estratégias analisando os dados de sua propriedade – basicamente informações sobre a qualidade do leite e a genética, que podem ter relação direta com os resultados obtidos na reprodução”, diz o médico-veterinário Rafael Moreira, Gerente de Marketing da linha Reprodutiva da Zoetis.

“Quando os produtores entenderem que esses fatores estão interligados e que um interfere diretamente no outro, o desenvolvimento, o controle de variáveis, o aumento de produtividade e eficiência virão com um bom planejamento de ações e medidas”, acrescenta Daniel Biluca, Gerente Técnico da linha Genética da Zoetis.

Na prática, buscamos levar ao produtor informações. Informar que um problema bastante comum como uma mastite, por exemplo, tem implicações diretas na reprodução das vacas. “Não é novidade que vacas sadias emprenham mais e mais rápido. Então, se um produtor quer alcançar alta taxa de partos, é essencial um planejamento para aplicar medidas que reduzam a incidência de doenças em geral. E isso envolve nutrição, sanidade, genética, treinamento de mão de obra, boas condições de instalações etc. Tudo está interligado”, conclui Moreira.

Sobre a Zoetis

Como empresa líder mundial em saúde animal, a Zoetis é movida por um propósito singular: fortalecer o mundo e a humanidade por meio da promoção do cuidado com os animais. Depois de quase 70 anos trazendo inovações na maneira de prever, prevenir, detectar e tratar doenças em animais, a Zoetis continua a apoiar aqueles que criam e cuidam de animais em todo o mundo – de pecuaristas a veterinários e tutores de animais de estimação. Todo o seu portfólio de medicamentos, vacinas, diagnósticos e tecnologias terapêuticas, e aproximadamente 11.300 funcionários fazem a diferença em mais de 100 países.

Em 2021, a Zoetis obteve um faturamento de US$ 7,8 bilhões.

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