Consultoria atende produtores focada em estratégia e planejamento; tecnologia e gestão, com visitas técnicas individuais e encontros em grupo
O produtor rural, Carlos Alberto Raposo Lopes e o consultor do Sebrae, Felipe Rinkus (Divulgação)

Em parceria com a prefeitura e o Sindicato Rural, o Sebrae deu início ao “Bom do Leite oferece consultoria gratuita aos produtores de Pindamonhangaba. De acordo com Felipe de Medeiros Rimkus, consultor do Sebrae de Guaratinguetá, o programa tem como objetivo atender produtores de leite com foco na redução de custos e aumento de faturamento.

“A consultoria é feita com análise da gestão e da melhoria de processos. Temos três eixos de atendimento: estratégia e planejamento; tecnologia e gestão”, explica. Na parte de planejamento e estratégia os produtores recebem duas visitas presenciais e mais três encontros coletivos. “As visitas técnicas acontecem num período de até quatro meses e na parte de gestão, os produtores recebem a visita de um agente de inovação por um período de oito meses”, ressaltou.

Produtor de leite de caprinos, Carlos Alberto Raposo Lopes é um dos 14 produtores contemplados pelo programa e afirma que o programa já está trazendo resultados positivos. “O consultor é muito experiente e didático. Juntos traçamos metas para o ano de 2022”, afirma.

O objetivo é transformar a sua produção de leite de caprinos em uma atividade rentável e tornar a propriedade autossustentável. O produtor conta que há muito tempo vinha tentando buscar recursos para investir na produção de leite e a consultoria já apresentou diversas soluções. “Uma delas é a venda de silagem que é abundante na propriedade, que pode render uma receita extra”, afirma.

Segundo Rimkus, a metodologia utilizada no programa permite mensurar os resultados dos produtores atendidos por meio de planilhas. “Os dados são fornecidos pelos produtores e a avaliação é feita em conjunto”, conclui. Para João Bosco Andrade Pereira, presidente do Sindicato Rural, a consultoria para produtores de leite no município é sempre muito bem-vinda. “Esse é um setor que tem sofrido bastante com as altas de insumos e, muitas vezes, falta uma gestão mais eficaz para resultados assertivos”, destaca.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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