Expectativa é de que valorização ganhe força em maio, ultrapassando patamar de R$ 2 pelo litro, segundo pesquisa do Cepea

A alta nos custos de produção e o clima seco prometem limitar a oferta e impulsionar os preços do leite no campo, apontou pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Assim, a expectativa é de que o movimento de valorização ganhe força já no pagamento de maio (que se refere à captação de abril), fazendo os preços ultrapassarem o patamar de R$ 2 pelo litro.

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Margens apertadas têm aumentado abate de vacas, com produtores reduzindo produção de leite (Foto: iStockphoto)

“Como é de se esperar, o menor volume de chuvas nesta época do ano diminui a disponibilidade e a qualidade das pastagens, afetando negativamente a alimentação  volumosa do rebanho e a produção de leite”, observam os pesquisadores, reforçando a maior intensidade da seca em 2021.

Conforme o estudo, as margens apertadas têm levado muitos produtores a aumentar o abate de vacas, uma vez que as cotações no mercado de corte estão atrativas. A decisão, porém, é um indicador de que a produção de leite deve demorar a se recuperar, diz o Cepea.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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