A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na sexta (25), da reunião virtual do projeto Monitor do Seguro Rural 2021 para discutir e avaliar produtos e serviços de seguro disponíveis para a pecuária bovina de leite e de corte e pastagem e milho silagem.
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na sexta (25), da reunião virtual do projeto Monitor do Seguro Rural 2021 para discutir e avaliar produtos e serviços de seguro disponíveis para a pecuária bovina de leite e de corte e pastagem e milho silagem.

O projeto é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a CNA e outras entidades do setor. Em abril, foram avaliados os seguros para as culturas de inverno.

Na abertura da reunião, o vice-presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Francisco de Castro, afirmou que o setor vive um bom momento de preços, mas os custos de produção estão muito elevados. “Para reduzir o risco da produção é importante discutir esse projeto. A CNA tem total interesse em fomentar o seguro rural e fazer com que ele chegue até o campo”.

O vice-presidente da Comissão de Seguro Rural da FenSeg, Daniel Nascimento, destacou que, em percentual, o seguro da pecuária é o que mais cresce entre as modalidades do agro. “Foi o que mais cresceu em 2020, cerca de 250%, saindo de R$ 6 milhões para R$ 23 milhões de subvenção”.

“A área segurada alcançou um total recorde de 13,7 milhões de hectares. E as seguradoras foram responsáveis por R$ 4,6 bilhões de indenizações aos agricultores em 2019 e 2020”, disse. O seguro rural de pecuária conta com subvenção ao prêmio de 40% e, em 2020, registrou 1.722 apólices contratadas no PSR.

A superintendente de Seguros Agrícolas do Mapfre, Cátia Rucco Rivelles, fez uma apresentação sobre os produtos e serviços que a empresa oferece para os pecuaristas. “O seguro pecuária garante indenização em caso de morte de animal destinado exclusivamente a consumo e produção de cria recria e engorda. Atende também animais destinados à reprodução para incremento e/ou melhoria de planteis por monta natural, coleta de semente e transferência em embriões”.

De acordo com Cátia, a cobertura básica garante indenização equivalente ao LMI, em caso de morte do animal segurado durante a vigência do seguro, em decorrência de doenças de caráter não epidêmico, acidente e incêndio, entre outros. “Algumas obrigações do segurado incluem a vacinação de todos os animais e a conservação em bom estado do ambiente do animal”.

O representante do Banco do Brasil, Luiz Leonardo Leite Filho, também apresentou os produtos da instituição. “O BB seguro pecuário faturamento é destinado a bovinos machos na fase de recria/engorda, mais pastagem e suplementação animal”.

Segundo Leonardo, o produto cobre: doença não epidêmica; acidente; incêndio; raio; insolação e eletrocussão; luta e ataque; seca e incêndio sobre pastagem e redução do preço da arroba do produto.

Por fim, o representante da operadora de seguro Agrobrasil, Daniel Sussumu Yuri, falou sobre a PG milho silagem ll, que oferece cobertura de silagem de planta inteira, cobertura adicional para replantio e seguro multirrisco, como granizo e geada.

“O contrato de seguro cobre baixa do índice de produção forrageira e a vigência é de acordo com a macrorregião”. A franquia do seguro é de 10%, 20% e 30% e a subvenção federal de 20%. O monitoramento da área segurada é feito por imagens de satélite e dados meteorológicos.

A próxima reunião do Projeto Monitor será realizada no dia 16 de julho, para avaliar os produtos de seguro disponíveis para o arroz.

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