A produção de leite, independentemente do tamanho da propriedade, necessita de uma estrutura mínima para funcionamento, o que gera um custo fixo.
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No momento em que a produção de leite cai, o custo por unidade produtiva (seja ela por vaca, por área ou por hora-homem trabalhada) aumenta.

Para solucionar esse problema o produtor tem duas alternativas. A primeira busca insumos mais baratos ou aumento da produção para auxiliar na diluição dos custos fixos, se tornando mais difícil de ser implementada, uma vez que mais de 50% dos custos de produção advém da nutrição do animal leiteiro que possui um custo baseado por commodities.

A segunda alternativa utiliza ferramentas de fácil acesso e disponíveis para qualquer produtor, a somatotropina bovina (Lactotropin® bST), suplemento injetável que auxilia na produção de leite e está disponível há 30 anos no mercado brasileiro. Com ela as vacas recebem uma aplicação a cada 14 dias, a partir do 60º dia após o parto, até duas semanas antes de sua ‘secagem’, ou seja, do fim da lactação.

Essa suplementação faz com que haja uma menor perda das células produtoras de leite na glândula mamária o que melhora a persistência da lactação, além de aumentar o direcionamento de nutrientes que aumentam a produção. O uso eleva 20 % a produção de leite das vacas suplementadas.

“Em nosso portfólio temos dois produtos à base de somatotropina, eles se diferenciam pela dosagem: Latrotropin® 500 mg é indicado para rebanhos de alta exigência enquanto o Posilac® 325 mg é indicado para rebanhos de média a baixa exigência. Isso permite que todos os produtores de leite, com diferentes necessidades, possam ter acesso a essa ferramenta fundamental para a saúde do seu negócio”, comenta o diretor de Agener.

Com a suplementação é necessário apenas 25 animais para a produção de 600 litros de leite e não mais 30 vacas produzindo somente 20l/dia. O produtor também pode optar pela suplementação dos 30 animais, passando a entregar 720 litros de leite diariamente.

Cuidado com o meio ambiente

Ao se produzir mais leite com o mesmo rebanho ocorre uma diminuição da emissão de carbono por litro do produto. “Isso é a sustentabilidade colocada em prática. Associar as preocupações com o negócio ao meio ambiente é o princípio do desenvolvimento sustentável. Ter a possibilidade de fazer algo que influencia de forma positiva o planeta e ao mesmo tempo cuidar da saúde da produção de alimentos é extremamente favorável”, finaliza Marco Dalalio.

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