Utilização de leite pasteurizado no consumo ou produção de derivados é opção segura para evitar a doença
Considerada um risco para a saúde pública , pois pode ser um problema tanto para animais quanto para humanos, a tuberculose bovina é uma doença de evolução crônica responsável por diversos prejuízos econômicos para o produtor.
As consequências desta infecção vão desde queda no ganho de peso e na produção leiteira, descarte precoce de animais, condenação de carcaça no frigorífico até a morte de animais, além comprometer a credibilidade do produtor.
A doença não tem tratamento , mas pode ser prevenida por meio de ações como o controle de visitantes, correta higienização das instalações e medidas de biossegurança – controle de origem, correta identificação e teste de animais novos a serem integrados no rebanho.
Causada por Mycobacterium bovis, a doença pode provocar lesões nos pulmões, no fígado, baço e carcaça de bovinos e búfalos.
Segundos especialistas do setor, nem sempre as alterações ocasionadas pela tuberculose são perceptíveis, dependendo da fase em que a infecção se encontra. Por isso, é imprescindível que seja realizado o teste diagnóstico em todos os animais do rebanho com certa periodicidade, além de o teste precoce, sempre que for adquirir animais de outras propriedades.