Falta de conhecimento sobre o que as pessoas com intolerância à lactose podem consumir perpetua uma série de mitos que podem ter impacto em sua nutrição Quais as opções disponíveis no mercado para apoiar uma dieta balanceada?
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16 de agosto de 2022 – A intolerância à lactose não afeta a todos igualmente e a sensibilidade pode variar. Algumas pessoas reconhecem imediatamente que o consumo de laticínios causa problemas gastrointestinais, e rapidamente os eliminam consciente ou inconscientemente.

O pesquisador Kantar realizou um estudo junto com a Mastellone Hnos. sobre o Consumo de laticínios na Argentina, que constatou que 72% dos argentinos acreditam que a afirmação “pessoas intolerantes à lactose não podem consumir produtos lácteos” é verdadeira. Esta figura demonstra que foram estabelecidos mitos na sociedade sobre esta condição alimentar que incentivam a ignorância sobre ela.

Entretanto, os produtos lácteos são a melhor fonte de cálcio, um mineral muito importante para o crescimento ósseo, entre outras funções vitais. É por isso que um profissional de saúde deve ser consultado no caso de qualquer desconforto, para que a educação nutricional possa orientar a escolha dos alimentos.

É importante que a intolerância à lactose não se torne uma barreira para o consumo de quantidades adequadas de produtos lácteos. Saber que existem leites sem lactose (0% de lactose) no mercado é essencial para ajudar a atender às exigências de nutrientes essenciais, como o cálcio. Os leites podem ser rapidamente reconhecidos por sua cor laranja ou pela leitura dos rótulos, para que você possa identificar a composição do produto e escolher aquele que melhor se adapte às suas necessidades.

“As pessoas desenvolvem intolerância à lactose quando seu intestino delgado produz baixas concentrações de lactase. Esta enzima é responsável pela divisão da lactose, o açúcar natural no leite, que é essencial para que seja absorvido e digerido corretamente”, explica Agustina de Momi do Departamento de Informação Nutricional da Mastellone Hnos.

O especialista explica que a intolerância à lactose pode ser devida a várias causas: genética, uma menor expressão de lactose na mucosa intestinal devido ao aparecimento de várias patologias intestinais que afetam a mucosa deste órgão, impedindo a correta absorção da lactase, um episódio agudo de diarréia, causado por uma infecção, pode reduzir temporariamente os níveis de lactase e tornar a lactose temporariamente mais sensível, entre outras.

“Evitar produtos lácteos sem substituí-los corretamente pode levar a uma deficiência de nutrientes, especialmente cálcio e vitamina D, o que aumenta o risco de patologias como a osteoporose”. É por isso que é importante estar ciente das alternativas possíveis”, acrescentou a especialista Agustina de Momi.

Graças aos avanços tecnológicos, que permitem a eliminação da lactose, existem agora no mercado linhas de produtos adequados para pessoas intolerantes e projetados para serem facilmente digeridos. La Serenísima, por exemplo, foi precursora no desenvolvimento deste tipo de produto e o aplicou na produção de seus queijos duros, semiduros e macios, utilizando culturas exclusivas e tempos de maturação que garantem que eles sejam “naturalmente livres de lactose”. Quanto ao leite, existe a “Lactose Zero”, adequada para pessoas com intolerâncias, pois seu açúcar natural é decomposto em dois açúcares simples (glicose e galactose), mantendo todos os benefícios do leite.

É importante divulgar mensagens de educação alimentar nutricional para que as pessoas com intolerâncias também possam atender suas recomendações diárias de nutrientes essenciais. O conselho profissional é a chave para uma dieta saudável e adequada, diz ela.

 

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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