O especialista explica que a intolerância à lactose pode ser devida a várias causas: genética, uma menor expressão de lactose na mucosa intestinal devido ao aparecimento de várias patologias intestinais que afetam a mucosa deste órgão, impedindo a correta absorção da lactase, um episódio agudo de diarréia, causado por uma infecção, pode reduzir temporariamente os níveis de lactase e tornar a lactose temporariamente mais sensível, entre outras.
“Evitar produtos lácteos sem substituí-los corretamente pode levar a uma deficiência de nutrientes, especialmente cálcio e vitamina D, o que aumenta o risco de patologias como a osteoporose”. É por isso que é importante estar ciente das alternativas possíveis”, acrescentou a especialista Agustina de Momi.
Graças aos avanços tecnológicos, que permitem a eliminação da lactose, existem agora no mercado linhas de produtos adequados para pessoas intolerantes e projetados para serem facilmente digeridos. La Serenísima, por exemplo, foi precursora no desenvolvimento deste tipo de produto e o aplicou na produção de seus queijos duros, semiduros e macios, utilizando culturas exclusivas e tempos de maturação que garantem que eles sejam “naturalmente livres de lactose”. Quanto ao leite, existe a “Lactose Zero”, adequada para pessoas com intolerâncias, pois seu açúcar natural é decomposto em dois açúcares simples (glicose e galactose), mantendo todos os benefícios do leite.
É importante divulgar mensagens de educação alimentar nutricional para que as pessoas com intolerâncias também possam atender suas recomendações diárias de nutrientes essenciais. O conselho profissional é a chave para uma dieta saudável e adequada, diz ela.