Produtores rurais de Minas Gerais já sentem o impacto negativo da pandemia do novo coronavírus, com dificuldades para a comercialização de leite e queijos. Diante disso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais

Produtores rurais de Minas Gerais já sentem o impacto negativo da pandemia do novo coronavírus, com dificuldades para a comercialização de leite e queijos. Diante disso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater) vê a situação como preocupante e tenta, por meio de medidas, minimizar o impacto no setor.

Para o diretor-técnico da Emater, Feliciano Nogueira, é recomendado reduzir os custos de produção. “Uma linha mais voltada para o manejo do próprio rebanho em que vamos observar animais que já estejam próximo ao encerramento de lactação e já fazer essa secagem das vacas, como nós comumente chamamos. Fazer um trabalho que reduza: ao invés de duas ordenhas diárias se faça uma ordenha apenas”.

Na alimentação, a dica é fazer um processo gradativo da redução de uso de concentrados, naturalmente mais caros.  “O produtor pode oferecer uma alimentação mais rica em volumoso, como um capim picado, uma cana com ureia, silagem ou deixar o animal mais tempo na pastagem”.

Na linha de gestão, Feliciano Nogueira aconselha a união de produtores para fazer compra conjunta de insumos, o que pode diminuir os custos.

Mesmo com essas medidas, a preocupação é grande no setor. “É uma situação preocupante porque a gente não sabe o inimigo com o qual estamos lidando, a durabilidade dele, a extensão, o grau de complicação que ainda podemos ter, como que vai ser o impacto da redução da compra de produtos pelos consumidores e que não é possível a gente imaginar qual vai ser a perspectiva”, ressalta.

O investimento em publicidade e marketing deverá representar 9% das vendas até o fim do próximo ano, informou a Nestlé.

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