Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que o Brasil está em 3º lugar no ranking internacional de produção de leite, sendo produzidos cerca de 34 bilhões de litros por ano. Brazzale destaca a potencialidade do estado para reverter o cenário atual, que remete à baixa produção.
“Tem que ter a base científica para fazer isso, portanto tem que escolher a genética correta, pois aqui tem um clima subtropical, então não pode colocar vaca holandesa. Deve se analisar a raça de acordo com o ambiente. Aqui você tem muita terra e produtiva, e o custo de produção é realtivamente baixo”, detaca o italiano.
No quesito produção, o país está atrás apenas da Índia e Paquistão. Conforme o Mapa, o maior problema está na contagem de células somáticas no leite que afeta a qualidade do produto. Assim como citado pelo presidente da IDF, a falta de infraestrutura associada à logísitica também interfere na qualidade.
Conforme divulgado pela Federação da Agricultura ePecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), nos três primeiros meses de 2022 o volume de leite captado no estado com Inspeção Federal, foi de 43,8 milhões de litros, número 12,48% menor se comparado com o mesmo período do ano anterior, com total de 50 milhões de litros.
Neste ano, o valor médio do leite pago ao produtor rural cresceu 14,55% de acordo com dados da Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). No primeiro trimestre de 2022 foi de R$ 1,96 por litro, sendo no mesmo período de 2021, R$ 1,71 por litro de leite.