Com uma mangueira, um funil e 2 braçadeiras, a coleta do pingo é realizada automaticamente e dispensa o uso de funcionários durante a madrugada.
Fonte: G1

Um produtor de queijo da Serra da Canastra, em Minas Gerais, recebeu um prêmio por desenvolver uma ferramenta simples que facilita o trabalho e melhora a qualidade do queijo durante a coleta do pingo.

Adalton da Costa tem um rebanho de 28 cabeças de gado em produção, obtendo 200 litros de leite por dia. Todo o material vai para a queijaria. É neste local onde acontece a produção propriamente dita, a massa é espremida na forma, o soro retirado, o sal posto, até a coleta do pingo, fundamental para a consistência e o sabor do queijo Canastra

A tarefa de coleta do pingo acontece de madrugada e, normalmente, exige que os funcionários trabalhem em seu horário de descanso. Porém, com a ideia do queijeiro, a operação humana foi substituída por uma mangueira atóxica de 80 centímetros, um funil e 2 braçadeiras. Com a gravidade, à medida que mais pingo vai chegando ao funil, mais pingo vai saindo pelo cano e caindo no balde.

Na prática, isso garante que aquele líquido das primeiras horas, que entrou primeiro na mangueira, seja descartado no balde. Já o pingo que interessa ao produtor fica retido.

 

O documentário de curta metragem foi contemplado pelo edital da Lei de Incentivo Paulo Gustavo, conta com o apoio da Prefeitura Municipal e tem como objetivo apresentar a relevância cultural, social e econômica da produção de laticínios em Carambeí, município cuja história se entrelaça com a imigração europeia e com a própria história do leite no Sul do Brasil.

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