A família de Priscila Dias Alves Ferreira começou a vender os doces de 1998, quando o patriarca Vandimar Alves da Silva viu na iguaria uma fonte de renda. Hoje, os filhos e seus cônjuges atuam em 15 feiras livres e adoçam os quatro cantos da cidade.

Priscila explica sobre a produção de conteúdo e, claro, de doces!

Priscila conta que o negócio é de família e começou pelos pais dela, o seu Vandimar Alves da Silva e a dona Rosicler Dias Alves, quando ela e o irmão Vandimar Junior ainda eram crianças.

“Começou em 1998. Meus pais primeiro, depois meu irmão quando casou e eu, há uns 15 anos. Agora temos três barracas. Doce é uma paixão nossa. A gente está sempre inventando um diferente”, conta.

Hoje, a paixão já passou até para a nova geração. As duas filhas de Priscila e os três de Vandimar Júnior acompanham os pais nas feiras aos fins de semana.

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Tanto é uma paixão, que hoje a família conta com mais de 20 tipos de doce à venda, sendo eles:

• doce de leite talhado, leite sem bater, leite sem bater com menos açúcar, leite com coco, leite claro, leite moreno, pingo de leite, pingo com amendoim, brigadeiro, leite com ameixa e leite com café;
• além das opções de fruta: cocada, cocada com abacaxi, mamão, goiaba, laranja, cidra, figo e banana.

Priscila explica que, sem contar as opções de fruta, fazem semanalmente, em média, 500kg de doces de leite. Essa quantidade é dividida entre as três barracas da família, nas 15 feiras e nas entregas realizadas por delivery.

“É até dificil de contar, é muita coisa. Meu pai, meu irmão e meu marido que mais produzem. Meu pai criou a receita e agora todo mundo sabe fazer”, explica.

Priscila conta que a presença nas redes sociais surgiu pela necessidade de mostrar os doces para o público.

“Não tínhamos muita intenção de crescer tanto, mas um cliente postou um vídeo que viralizou, teve mais de 2 milhões de visualizações e, depois, não parou mais”, relata Priscila.

A empreendedora relata que, após repercutir nas redes, as vendas aumentaram muito.

“O pessoal do Brasil inteiro enlouquecido pedindo para a gente enviar para outros estados. A gente não estava fazendo isso. Não está ainda, mas já estamos organizando para enviar para todo o Brasil, se Deus quiser”, conta.

Priscila atribui o sucesso na internet ao sentimento de nostalgia trazido pelos doces, famosos não só em Minas, mas em todo o país.

“Muita gente comenta da memória afetiva, principalmente do leite talhado. Dizem que os avós faziam. Eu fico responsável por ler cada comentário e responder, é gratificante ouvir tudo isso.”

Interessados em comprar os doces da Mió da Fêra podem encontrá-los nas feiras livres em que a banca está presente:

• Terça (manhã) Bairro Planalto
• Terça (manhã) Bairro Roosevelt
• Quarta (manhã) Bairro Brasil
• Quarta (tarde) Bairro Luizote
• Quinta (manhã) Bairro Segismundo Pereira
• Quinta (tarde) Bairro Planalto
• Quinta (tarde) Bairro Taiaman
• Sexta (manhã) Bairro Pacaembu
• Sexta (manhã) Bairro Aparecida
• Sábado (manhã) Bairro Laranjeiras
• Sábado (manhã) Bairro Santa Mônica
• Sábado (manhã) Bairro Jardim Brasília
• Sábado (tarde) Bairro Tocantins
• Domingo (manhã) Bairro Morumbi
• Domingo (manhã) Monsenhor Eduardo