Enquanto o mundo observa a possível vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, líderes empresariais como o presidente da Domino’s Pizza, Jack Cowin, expressam preocupações sobre um possível aumento de tarifas sobre produtos importados.
Para Cowin, uma abordagem protecionista nos EUA pode ser desafiadora para países que exportam em grande volume para o mercado americano, como a China e a União Europeia. No entanto, ele também destaca que alguns países, incluindo a Austrália, poderiam buscar alternativas de mercado se o comércio se tornar hostil.
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Para o Brasil, este cenário pode ser uma oportunidade. Com a possibilidade de grandes parceiros comerciais se afastarem dos Estados Unidos, há espaço para que o país se apresente como uma opção confiável para mercados que buscam produtos alimentícios e lácteos de qualidade.
A indústria brasileira já é conhecida pela sua capacidade de adaptação e competitividade e poderia se beneficiar desse movimento global.
Por outro lado, a experiência da Domino’s reflete uma pressão comum em vários setores de alimentos: o aumento nos custos de insumos e mão de obra. Embora isso desafie empresas em diversos países, é uma realidade para o setor lácteo brasileiro, onde os custos têm sido um fator constante.
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Ainda assim, há uma lição positiva: a demanda por qualidade e diversidade continua alta, mostrando que o consumidor valoriza produtos que ofereçam algo a mais, e este é o caminho para agregar valor.
Assim, com uma política bem alinhada e foco em inovação e qualidade, o Brasil pode aproveitar um momento de reestruturação nos mercados globais e fortalecer sua presença como fornecedor confiável de alimentos, tanto para consumidores que buscam qualidade quanto para países que consideram diversificar suas importações.
Com informações de Shepparton News