Selvino Giesel usou a tribuna durante sessão ordinária da Alesc para falar sobre os desafios dos produtores.
Presidente do Sindileite comentou sobre a situação tributária do produto (Foto: Gilmar Bortese)
Presidente do Sindileite comentou sobre a situação tributária do produto (Foto: Gilmar Bortese)
O presidente do Sindileite, Selvino Giesel, destacou os principais desafios do setor leiteiro durante a sessão ordinária da Alesc Itinerante em Chapecó.

Ele enfatizou que, apesar de Santa Catarina ser um dos poucos estados a aumentar a produção de leite, a alta tributação do produto é um grande obstáculo. Além disso, a estiagem e a exportação também prejudicaram a produção.

 

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Giesel ressaltou que a diferença tributária em relação a outros estados representa uma perda significativa para os produtores, afirmando que “essa diferença representa o poder das empresas em pagar 10 centavos a mais por litro ao produtor”

“Somos um dos poucos estados que aumentou a produção de leite, apesar das diferenças tributárias. A estiagem e a exportação prejudicaram a produção. Temos agricultores que vem investindo no seu conhecimento e propriedade ainda conseguimos aumentar a produção. Nossa grande diferença para outros Estados é a tributação. Ressaltei aqui, que essa diferença representa o poder das empresas em pagar 10 centavos a mais por litro ao produtor, por conta da carga tributária. Junto com o Governo, estamos buscando soluções, achando caminho para melhora a situação”, disse Giesel.

A redução significativa no número de produtores de leite em Santa Catarina é um indicativo de desafios no setor. Conforme o Sindileite o estado tinha mais de 100 mil produtores e agora são pouco mais de 20 mil famílias no setor. A média de produção é de 500 litros por produtor.

 

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Em outubro, as importações chinesas de produtos lácteos caíram novamente, totalizando 16 meses consecutivos no vermelho. A queda em volume dessa vez foi de 11%

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