Avanço foi de 3,4% em outubro, segundo índice de insumos divulgado pela Farsul.
Durante a queda do preço do leite, a família começou a alimentar mais as vacas e ordenhá-las três vezes ao dia, aumentando assim a produção e os ganhos. (Foto: Divulgação)

Outubro acompanhou o movimento de setembro e encerrou com nova alta nos custos para a bovinocultura de leite.

Divulgado pela Farsul, nesta terça-feira, dia 3, o Índice de Insumos para Produção de Leite Cru do Rio Grande do Sul (ILC) avançou 3,4%.

Conforme a Assessoria Econômica da entidade, os insumos com maiores registros no período foram a silagem, a energia elétrica e o concentrado.

 

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No decorrer de 2024, abril, maio, junho e julho também são alguns exemplos de meses, com registro de altas do ILC. O indicador mensura uma cesta de insumos que representa 80% do custo de produção do leite. Quando analisado o acumulado em 12 meses a inflação para o período é de 3,01% no período.

As altas mais significativas apuradas pelo ILC foram a energia elétrica (10,5%), a silagem (16,1%), o concentrado (1,6%) e os combustíveis (5,3%). Os resultados reforçam a tendência de que o ILC feche o ano com inflação, impulsionado pela alta do dólar, valorização nos preços de soja e milho, apesar de, no acumulado do ano, o ILC ainda ter se mantido deflacionário em 0,35%.

 

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