Um touro de raça leiteira com aparência indefinida chamou a atenção do produtor Paulo Santana, de Poções, na Bahia. Assista ao vídeo abaixo e descubra com mais detalhes essa história.
Com foco na produção de leite e um rebanho de vacas Girolando, Paulo procurou o quadro Giro do Boi Responde para esclarecer uma dúvida crucial: posso usar esse touro na minha fazenda, mesmo sem saber sua origem exata?
Touro tem sangue predominantemente holandês
Segundo Marquez, o touro tem mais de 82% de sangue holandês, podendo até ser um puro de origem.
“Ele tem muito mais tendência para Holandês do que para Girolando. Ou seja, é um touro voltado para alta produção de leite”, explicou o especialista.
A boa notícia para o produtor é que sim, esse touro pode ser usado nas vacas Girolando, mas há um ponto de atenção muito importante: o clima da região.
Clima quente exige conforto térmico para vacas de alta produção

Paulo está na Bahia, uma região naturalmente quente. E é justamente aí que mora o cuidado.
“Se for muito para o Holandês, sem oferecer conforto, as vacas vão sofrer, porque são animais altamente produtores, mas que precisam de sombra, água de qualidade, alimentação balanceada e até ventilação, se possível”, orienta Marquez.
Esse alerta é fundamental: sem conforto térmico, a produtividade do rebanho leiteiro cai, e o bem-estar dos animais é comprometido. O especialista ainda reforça que a escolha do touro deve sempre ser acompanhada por um manejo adequado, especialmente em regiões de clima quente.
A dica do especialista
A recomendação é clara: usar o touro está liberado, mas com planejamento. “Garanta que suas vacas tenham as condições ideais para produzir bem, mesmo no calor. Isso é o que vai fazer a diferença na sua rentabilidade”, concluiu Guilherme Marquez.
Quer turbinar sua produção leiteira com o touro certo? A genética é um grande passo — mas o conforto animal é o que garante que esse potencial vire leite no balde.