ESPMEXENGBRAIND
19 abr 2025
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A produção de leite em março superou em 15,9% a de 2024; o primeiro trimestre fechou com alta de 9,7%. Clima e economia favorecem o setor.
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Um total de 816,4 milhões de litros de leite foi a produção registrada pelos tambos argentinos em março, segundo dados da Direção Nacional de Lácteos (DNL) analisados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA).

Dessa forma, o terceiro mês do ano fechou com um crescimento de 15,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, configurando uma das maiores variações interanuais já registradas.

 

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E para somar mais dados positivos, a ordenha de março permitiu encerrar o primeiro trimestre com um aumento produtivo de 9,7%, que sobe para 10,9% se considerado o valor médio diário (em 2024, fevereiro teve 29 dias).

Além disso, a estimativa de produção para 2025 publicada pelo OCLA no início do ano indicava um aumento de 9,1% na ordenha do primeiro trimestre, número que foi superado já que, como mencionado, a alta alcançou 9,7%.

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Nesse contexto, “para que a produção de 2025 recupere os valores de 2023, deveria subir 6,9% e, para alcançar a produção de 2022, a alta deveria ser de 9,1%, cifras que provavelmente possam ser cumpridas no primeiro semestre”, acrescentou o OCLA.

Vale mencionar que a produção total de março de 2025 está apenas 0,7% abaixo da registrada em março de 2023, o que mostra claramente a recuperação após a forte queda de 2024.

Nesse sentido, o OCLA reconheceu que a produção do primeiro trimestre de 2025 melhora em relação a 2024, devido a uma base de comparação muito baixa pela queda do ano passado (-13,9%).

Em um relatório recente, o Rabobank já havia antecipado essa evolução ao destacar que “os números fracos de comparação, após uma forte contração na primeira metade de 2024, facilitarão que a produção alcance um crescimento significativo no primeiro trimestre de 2025”.

UM PRIMEIRO SEMESTRE “DE FORTE CRESCIMENTO”

De toda forma, a realidade é que os tambos mostram um nível alto de atividade e é muito provável que ele continue ao longo de 2025.

“No mês de abril que estamos atravessando, e no qual no ano passado a queda se acentuou no acumulado (-14,5%), isso pode indicar um forte repique para este ano.

Pelos dados preliminares disponíveis de abril, a produção continua seu processo de recuperação interanual, devido às melhores condições climáticas (em geral) e às relações de preços que, embora se reduzam pelo aumento de preços abaixo dos índices inflacionários, mantêm níveis acima da média histórica”, descreve o informe.

Assim, “o primeiro semestre de 2025 certamente será de forte crescimento”, continua; embora esclareça que no segundo semestre dificilmente se observem as taxas de expansão atuais, porque no final de 2024 a ordenha já havia começado a se recuperar.

O importante nesse contexto é que “as boas perspectivas climáticas, somadas a um processo de recuperação do consumo doméstico e melhora no plano internacional dos preços das commodities, e sobretudo pela recente adequação cambial, podem permitir alcançar a expectativa de uma alta entre 5% e 7% para todo o ano de 2025”, conclui o OCLA.

Traduzido e adaptado para eDairyNews🇧🇷

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