O iogurte é um dos alimentos mais queridos entre os brasileiros — e com bons motivos.
Rico em proteínas, cálcio, probióticos e outros nutrientes essenciais, ele é aliado da saúde intestinal, óssea e imunológica. Mas nem todo pote na prateleira merece lugar na sua geladeira.
A nutricionista Vanessa Furstenberger destaca que o iogurte é uma excelente escolha para o café da manhã ou lanches intermediários, principalmente quando combinado com frutas, aveia ou castanhas. O segredo está em saber escolher.
Por que o iogurte faz bem?
Além de conter probióticos que contribuem para a saúde intestinal, o iogurte natural é uma fonte de proteínas de alto valor biológico — fundamentais para manutenção e construção muscular.
Também oferece cálcio e vitamina D, que fortalecem os ossos e contribuem para o funcionamento do sistema imunológico.
Outro benefício relevante é a saciedade: um bom iogurte ajuda a controlar a fome entre as refeições, podendo ser aliado em dietas de controle de peso.
Para quem busca fortalecer a imunidade, os iogurtes com lactobacilos vivos também são recomendados.
Qual o iogurte mais proteico?
Segundo Vanessa, os iogurtes gregos naturais lideram o ranking. “Eles passam por um processo de filtragem que remove parte do soro do leite, concentrando as proteínas”, explica.
Contudo, ela alerta: nem todo iogurte rotulado como “grego” é saudável.
Muitos produtos industrializados classificados como “gregos” contêm adição de açúcares, gordura ou adoçantes artificiais.
Opções como YoPRO, Vigor 100g de proteína e Nesfit Protein são exemplos de produtos com alto teor proteico, com até 15g por porção — mas, como sempre, é essencial ler o rótulo com atenção.
Como escolher o melhor iogurte no supermercado?
A nutricionista compartilhou um checklist simples e direto para fazer escolhas conscientes:
✅ Leia o rótulo: opte por iogurtes com poucos ingredientes — leite e fermento lácteo são suficientes.
🚫 Evite açúcares adicionados: prefira versões “zero adição de açúcares” ou “natural”.
💪 Observe a proteína: busque por produtos com, no mínimo, 6g de proteína por porção.
⚠️ Cuidado com “fit”, “light” ou “zero”: esses termos podem esconder altos níveis de açúcar ou adoçantes artificiais.
🦠 Procure probióticos vivos: Lactobacillus e Bifidobacterium são culturas que fazem diferença na saúde intestinal.
🔍 Desconfie de frutas no fundo: muitas vezes vêm acompanhadas de caldas e aromatizantes artificiais.
Quando e como consumir?
Versátil, o iogurte pode estar presente em diversas refeições:
- Café da manhã: com frutas frescas, aveia ou granola sem açúcar.
- Lanche da tarde: com sementes, castanhas ou até chocolate 70%.
- Pré-treino leve: acompanhado de banana e aveia.
- Pós-treino: com mel ou frutas, combinando proteína e carboidrato.
- Receitas salgadas: usado em molhos, patês e até como substituto de creme de leite.
Com tantas opções no mercado, o consumidor precisa estar atento ao que realmente importa: menos marketing, mais nutrientes.
*Adaptado para eDairyNews, com informações de Metrópoles