A Cooperativa Dália recebeu no dia 28 de julho um grupo de 23 filhos de associados, com idades entre 6 e 30 anos, vindos das regiões do Vale do Rio Pardo e Centro Serra, no Rio Grande do Sul.
O objetivo foi aproximar as novas gerações da realidade das cadeias produtivas de suínos, leite e aves, além de apresentar a estrutura industrial que sustenta a cooperativa.
A programação começou pela manhã na matriz da Dália, em Encantado, onde o Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, deu as boas-vindas no auditório Amélio Berté.
“É sempre uma alegria receber os jovens, filhos dos associados, que desde cedo acompanham a família na produção de suínos e leite.
A ocasião é oportuna para promover aproximação, diálogo e para que eles conheçam como funcionam as operações após a produção sair de suas propriedades”, destacou Piccinini, conforme divulgado pela cooperativa.
Durante a apresentação, Piccinini explicou a estrutura de gestão da Dália. Ele ressaltou que a cooperativa conta com um Grupo Estratégico de Governança, formado pelo Conselho de Administração, responsável pela representação política e institucional. Já a gestão operacional é conduzida pelo Presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas.
Além disso, o presidente apresentou os principais segmentos de atuação e a capacidade produtiva da cooperativa, que atua nas cadeias de suínos, leite, aves e grãos.
Produção de suínos, leite e aves em destaque
Na suinocultura, a Dália reúne centenas de associados e mais de 1.500 colaboradores distribuídos entre granjas, assistência técnica e frigorífico.
O sistema de produção é integrado, remunerando o associado pelo ganho de peso e pela conversão alimentar. A capacidade atual é de 3 mil suínos abatidos por dia, embora a produção tenha sido reduzida estrategicamente nos últimos anos, diante da crise da proteína animal registrada entre 2022 e 2024.
Na cadeia do leite, a cooperativa está presente em 92 municípios gaúchos. Os produtores recebem apoio técnico especializado, incluindo veterinários e técnicos em agropecuária, com foco na produtividade e na qualidade do leite.
A indústria láctea da Dália tem capacidade para receber até 1,2 milhão de litros de leite por dia.
A produção de rações também é relevante. Somando as unidades de Encantado e Palmas, a capacidade chega a 500 toneladas diárias.
Já o Programa Frango de Corte, iniciado em 2020, inclui um matrizeiro, um incubatório e nove condomínios avícolas com capacidade para alojar 275 mil aves, processadas no frigorífico de Arroio do Meio, que pode abater 55 mil aves por dia.
Assim como na suinocultura, a produção foi temporariamente reduzida nos últimos dois anos.
Experiência marcante para os jovens
Após a apresentação na matriz, os jovens visitaram as unidades do Parque Industrial, Dália Supermercado, Complexo Lácteo e o frigorífico avícola.
Entre os participantes, Felipe Grehs, 16 anos, de Candelária, destacou a importância da experiência: “Já havia visitado a Dália antes, mas não hesitei em voltar. É um dia enriquecedor, no qual podemos ver de perto as indústrias da cooperativa e conhecer seus líderes”.
Para Anitta Wegner, 15 anos, de Paraíso do Sul, a dimensão das operações surpreendeu: “Aproveitei as férias para conhecer a Dália.
É uma experiência única ver de perto como funcionam os processos de abate de aves e suínos, além do envase de leite”, comentou a jovem, que é neta do Conselheiro de Administração Mário Wegner.
Cristofer Luis Schwendler, 22 anos, de Venâncio Aires, também ficou impressionado com a estrutura: “Antes, só conhecia o supermercado em Encantado.
Foi um privilégio conhecer as operações e comprovar a qualidade pela qual a Dália é reconhecida. É gratificante saber para onde vai a produção da nossa propriedade”.
Segundo a cooperativa, iniciativas como essa reforçam o vínculo com as novas gerações e evidenciam a relevância da Dália para o desenvolvimento regional, ao unir assistência técnica, inovação industrial e integração de cadeias produtivas no Rio Grande do Sul.
*Adaptado para eDairyNews, com informações de Grupo A Hora