A Capal Cooperativa Agroindustrial apresentou seu balanço financeiro do primeiro semestre de 2025, registrando um faturamento bruto de R$ 2,85 bilhões e reforçando sua posição estratégica no agronegócio brasileiro.
A divulgação foi realizada em uma reunião online com seus produtores associados, conforme informou a cooperativa por meio do presidente do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva. Durante o encontro, os cooperados puderam enviar dúvidas e comentários, reafirmando o compromisso da Capal com a transparência e a gestão participativa.
Segundo o presidente Erik Bosch, a cooperativa manteve o foco em investimentos mesmo diante de um cenário desafiador para o agronegócio. “Além das condições climáticas e questões geopolíticas mundiais, os desafios aumentaram para todo o setor, e notamos muitos casos de empresas em recuperação judicial no agronegócio.
É nesse ambiente que precisamos continuar com as nossas atividades, modernizar nossas fazendas e a cooperativa, não parar de crescer e de investir”, afirmou Bosch.
A Capal destacou que, no período de janeiro a junho, a receita líquida atingiu R$ 24,3 milhões, e as perspectivas para o segundo semestre são otimistas. A recepção bruta de grãos chegou a 606 mil toneladas, com um crescimento de 15% na soja, que totalizou 403 mil toneladas.
O destaque também ficou para a produção de leite, que superou as projeções e alcançou 74,4 milhões de litros comercializados.
Os números reforçam a relevância da atividade leiteira dentro do portfólio da cooperativa, que tem intensificado seus esforços para modernizar estruturas, ampliar sua capacidade logística e fortalecer as cadeias produtivas nas regiões onde atua.
Entre os investimentos realizados, a Capal anunciou a aplicação de R$ 57,5 milhões no primeiro semestre de 2025, destinados principalmente a melhorias e expansões nas unidades de Arapoti, Wenceslau Braz e Santo Antônio da Platina, no Paraná, e Itararé, Fartura e Taquarituba, em São Paulo.
Essas obras visam preparar a cooperativa para o crescimento sustentável, garantindo mais eficiência no armazenamento, no processamento e na distribuição de grãos e leite.
O plano de investimentos reflete não apenas a necessidade de adaptação às novas demandas do mercado, mas também a estratégia de assegurar aos cooperados uma estrutura sólida para enfrentar as adversidades do setor.
De acordo com a cooperativa, o primeiro semestre foi marcado por um cenário complexo no agronegócio brasileiro, influenciado por condições climáticas instáveis e fatores geopolíticos globais, que impactaram os custos de produção e a logística.
Ainda assim, a Capal reafirmou seu compromisso de manter o ritmo de expansão e de apoiar seus associados com infraestrutura moderna, assistência técnica e planejamento estratégico.
O presidente Erik Bosch ressaltou que a resiliência do cooperativismo é um diferencial para enfrentar os desafios do mercado: “Estamos passando por um período em que muitas empresas do agro enfrentam dificuldades financeiras, mas a força da união cooperativista permite que continuemos investindo, inovando e criando oportunidades para os nossos cooperados.”
Para o segundo semestre de 2025, a expectativa é de um desempenho ainda mais positivo, com maior estabilidade climática prevista e a ampliação de projetos já em andamento.
A cooperativa também sinalizou que seguirá monitorando de perto os movimentos do mercado internacional e os impactos de políticas comerciais e econômicas sobre o setor, principalmente nas cadeias de grãos e lácteos.
O balanço reforça que a Capal se mantém como um ator relevante no cenário agroindustrial brasileiro, unindo produção agrícola, pecuária leiteira e investimentos estratégicos para consolidar seu crescimento e gerar valor aos cooperados.
Com um faturamento expressivo, uma produção de leite em alta e projetos de infraestrutura em expansão, a cooperativa aposta na continuidade do desenvolvimento sustentável como caminho para enfrentar a competitividade do agronegócio no Brasil e no mundo.
*Adaptado para eDairyNews, com informações de Agrolink