ESPMEXENGBRAIND
10 out 2025
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Programa Jornada Flora da Danone capacita produtores, melhora bem-estar animal e corta 40% das emissões de carbono em cinco anos.
🎶🐮 Vacas saudáveis e música clássica: Danone transforma produção de leite
🎶🐮 Vacas saudáveis e música clássica: Danone transforma produção de leite.

O leite que você consome diariamente pode ter impacto significativo no meio ambiente, e isso começa no campo.

Segundo pesquisas da Embrapa, a pecuária de leite é responsável por 3% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, sendo que 75% dessa pegada de carbono ocorre ainda na produção do leite.

Foi analisando esse cenário que a Danone desenvolveu a Jornada Flora, programa lançado em 2020 para promover práticas de agricultura regenerativa, manejo sustentável do rebanho e equilíbrio ambiental, social e econômico desde a fazenda até a prateleira.

Hoje, 20% do leite fresco utilizado pela companhia tem baixo carbono, com menos de um quilo de CO₂ equivalente por litro produzido.

Em cinco anos, o programa já reduziu 42% das emissões de metano e 40% das de carbono, beneficiando 167 fazendas em Minas Gerais.

Além dos ganhos ambientais, os agricultores parceiros registraram aumento de 22% na renda. Das 235 fazendas fornecedoras da Danone, a maioria participa de pelo menos uma iniciativa do Jornada Flora.

A fábrica da Danone em Poços de Caldas (MG) recebe em média 400 mil litros de leite por dia. Garantir sustentabilidade nessa escala é missão de Mário Rezende, vice-presidente de Operações e Sustentabilidade:

“Acreditamos que todo investimento necessário para aumentar a sustentabilidade é válido. Existe um payback muito claro: a resiliência da nossa cadeia de produção. Se não passarmos a regenerar hoje, colocamos em risco toda a operação do futuro”, explica.

Um dos pilares da Jornada Flora é o Educampo, realizado em parceria com o Sebrae, que capacita produtores em gestão do rebanho, nutrição, reprodução, produção de alimentos e gestão financeira. As fazendas integradas ao Educampo cresceram 50% mais do que a média de Minas Gerais, refletindo em qualidade de vida e resiliência na produção.

A Danone também atua em parceria com o Banco do Brasil, disponibilizando R$ 100 milhões no Plano Safra 2025/26 para melhorias nas propriedades. Até agora, 158 produtores aplicaram recursos em correção de solo, cultivo de milho para alimentação animal e infraestrutura de ordenha.

O crédito é liberado em média em uma semana, com juros menores que a média do mercado. Desde 2023, mais de R$ 175 milhões em crédito rural foram concedidos, beneficiando especialmente pequenos negócios.

A Central de Compras, em colaboração com a ADM Brasil, concentra a aquisição de insumos, garantindo preços menores e repassando sem lucro aos produtores. Na Fazenda Santa Rosa, por exemplo, o consumo mensal chega a 500 kg de milho e 1.000 kg de soja, com economia expressiva.

Programas como Semear, Corteva, Fazenda Tudo de Bem e ComQuali atuam na produção regenerativa, redução de fertilizantes químicos, bem-estar animal e melhoria da qualidade do leite. Mais de 90 fazendas participam das iniciativas ambientais, e mais de 60 do cuidado com animais e qualidade.

Resultados da Jornada Flora em números:

  • 15% de aumento na produtividade por vaca;
  • 26% de crescimento na produção diária;
  • 59% de alta na margem líquida das fazendas;
  • 63% de avanço na margem bruta;
  • 42% menos emissões de metano;
  • 47% menos emissões de CO₂.

 

Entre as fazendas de menor emissão de CO₂, comparadas às de maior emissão:

  • 15% mais vacas em lactação;
  • 56% de aumento no rendimento por vaca;
  • 43% de alta na eficiência alimentar;
  • 52% menos consumo de soja;
  • 797% de aumento na margem líquida por vaca-leiteira.

 

O vice-presidente Mário Rezende acredita que a Jornada Flora pode inspirar novas políticas públicas e parcerias, ampliando a integração de saúde, planeta e comunidades.

Na Fazenda Santa Rosa, em Ilicínea (MG), os produtores Naisser e Rejane da Costa mostram na prática os benefícios do cuidado com o rebanho. Desde que aderiram à agricultura regenerativa, a média de litros por vaca subiu de 28 para 40, a mortandade caiu de 32% para 3% e o número de vacas em lactação passou de 60 para 150.

Rejane investiu em conforto animal: ventiladores, cobertores, coçadores, brinquedos e música clássica diária para os bezerros. “Percebi que primeiro precisava cuidar dos cuidadores, depois convencer todos a cuidar e amar mais cada animal”, conta.

O resultado é um leite de alta qualidade e baixo carbono, refletindo um trabalho que alia sustentabilidade, inovação e bem-estar animal, provando que é possível produzir de forma consciente sem comprometer produtividade e rentabilidade.

*Adaptado para eDairyNews, com informações de Exame

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