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27 out 2025
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Com foco em economia circular e baixo impacto, a Sooro Renner revela dados inéditos sobre a pegada de carbono do soro de leite e aposta em eficiência produtiva.
🥛 Do resíduo ao valor: Sooro Renner transforma o soro de leite em sustentabilidade
🥛 Do resíduo ao valor: Sooro Renner transforma o soro de leite em sustentabilidade.

O soro de leite, que por décadas foi visto como um subproduto sem valor, está se tornando um dos principais símbolos da transformação sustentável da indústria láctea brasileira.

No coração desse movimento está a Sooro Renner, maior produtora de whey protein do país, que acaba de divulgar os resultados de um estudo de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), reforçando o compromisso com uma produção mais eficiente e ambientalmente responsável.

A pesquisa avaliou a pegada de carbono dos principais produtos da empresa, um indicador essencial para medir a quantidade de gases de efeito estufa emitida direta ou indiretamente ao longo de todo o ciclo de vida — desde a produção do leite até a entrega do produto final. O objetivo, segundo a Sooro Renner, é quantificar e compreender o impacto ambiental de cada etapa, abrindo caminho para melhorias contínuas e parcerias mais sustentáveis ao longo da cadeia.

Do resíduo à matéria-prima valiosa

Tradicionalmente, o soro de leite era tratado como um resíduo do processo de fabricação de queijos, frequentemente descartado e de difícil manejo ambiental. Hoje, o cenário é outro. A Sooro Renner e outras empresas do setor perceberam que o soro contém nutrientes e proteínas de alto valor biológico, transformando-o em insumo estratégico para alimentos funcionais, bebidas proteicas e suplementos nutricionais.

Esse reaproveitamento é um exemplo prático de economia circular, modelo em que resíduos de um processo produtivo são reintegrados como recursos em outro, reduzindo desperdícios e emissões. Segundo a empresa, o estudo de ACV mostrou que a utilização do soro de leite como ingrediente reduz emissões indiretas e aumenta a eficiência da cadeia produtiva.

Números que revelam impacto

O levantamento da Sooro Renner analisou várias categorias de produtos, incluindo WPC 34%, WPC 60%, MWPC 45%, WPI 90%, WPC 80%, soro em pó, permeado em pó, Pro Cream, P2 Soro 30% e P2 Soro em pó.

Os resultados mostraram uma média de pegada de carbono de:

  • 17,543 kg CO₂ eq./kg FPCM na Planta 1
  • 19,958 kg CO₂ eq./kg FPCM na Planta 2

 

Os dados indicam que a maior parte das emissões está relacionada à produção primária de leite, que representa 85,41% do total. Outras parcelas incluem transporte do leite (1,88%), fornecedores (2,54%), transporte do soro (1,52%) e operações industriais da Sooro (8,39%).

Essas informações permitem uma análise precisa de onde concentrar esforços para reduzir impactos ambientais e incentivar práticas mais limpas na pecuária leiteira.

Colaboração e eficiência na cadeia

A Sooro Renner destaca que o caminho para uma produção de baixo carbono passa por ações conjuntas com fornecedores e produtores rurais. Parcerias para otimizar o manejo de rebanhos, reduzir emissões entéricas e melhorar a eficiência energética no campo são consideradas essenciais.

De acordo com a empresa, compreender a pegada de carbono não é apenas uma questão técnica, mas um compromisso coletivo com a sustentabilidade. A medição das emissões permite identificar oportunidades de inovação e fortalecer o elo entre indústria, produtores e consumidores.

Escolhas que fazem diferença

Para o consumidor, escolher produtos derivados do soro de leite significa apoiar um modelo de produção que valoriza o reaproveitamento e reduz o desperdício. A transformação do soro em ingredientes funcionais mostra que eficiência e responsabilidade ambiental podem caminhar juntas.

“Cada vez que o soro é reinserido na cadeia, evitamos emissões associadas ao descarte e criamos novos valores para o mesmo insumo”, destaca a Sooro Renner em nota institucional. Essa visão coloca a empresa como uma das referências nacionais em sustentabilidade industrial no segmento de nutrição proteica.

Um futuro de baixo carbono

A jornada da Sooro Renner demonstra que medir e compreender a pegada de carbono é apenas o primeiro passo. O verdadeiro diferencial está em agir sobre os resultados, transformando dados em decisões práticas.

Do campo às plantas industriais, a empresa busca aprimorar seus processos, reduzir emissões e inspirar outros atores do setor lácteo a seguir o mesmo caminho.

No fim, a história do soro de leite no Brasil simboliza a transição de um modelo linear para um modelo circular, onde nada se perde — e tudo se transforma. Com base científica e compromisso ambiental, a Sooro Renner mostra que é possível conciliar produtividade, nutrição e sustentabilidade.

*Escrito para o eDairyNews, com informações de Sooro – By The Whey

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