ESPMEXENGBRAIND
11 nov 2025
ESPMEXENGBRAIND
11 nov 2025
O programa MT Produtivo vai aplicar US$ 100 milhões para fortalecer a agricultura familiar e incluir 15 mil famílias no desenvolvimento sustentável 🌱
MT Produtivo investimento de US$ 100 mi vai catapultar a produção em Mato Grosso

O programa MT Produtivo desponta como um dos maiores investimentos recentes na agricultura familiar brasileira. Com aporte total de US$ 100 milhões, sendo US$ 80 milhões do Banco Mundial e US$ 20 milhões do governo de Mato Grosso, a iniciativa promete “catapultar” a produção rural, ampliar a renda e promover inclusão socioeconômica em 61 municípios do estado.

O lançamento ocorreu no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, com presença do governador Mauro Mendes, do deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) e de Diego Arias, gerente de Agricultura e Alimentos do Banco Mundial. O evento marcou o início oficial do projeto MT Produtivo – Desenvolvimento e Sustentabilidade, que será executado entre 2025 e 2030 pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF).

Objetivos do MT Produtivo

De acordo com a SEAF, o programa beneficiará cerca de 15 mil famílias de agricultores familiares, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. O foco é ampliar a produção de alimentos, gerar renda e estimular a adoção de práticas sustentáveis, reduzindo desigualdades regionais.

“Não tenho dúvida de que o investimento de US$ 100 milhões vai alavancar, catapultar a agricultura familiar para outro patamar em Mato Grosso”, afirmou o deputado Diego Guimarães. Segundo ele, a solidez fiscal do estado tem permitido o acesso a linhas de crédito internacionais para projetos estratégicos.

O parlamentar ressaltou também o papel da Assembleia Legislativa na aprovação do empréstimo. “Esperamos que esse recurso chegue na ponta, bem aplicado, junto à tecnologia e capacitação de quem está no campo. O Estado está com as contas em dia, e a SEAF tem mostrado seriedade na gestão dos programas”, completou.

 Gestão e estrutura do programa

A Secretaria de Agricultura Familiar criou uma coordenadoria específica para o MT Produtivo, que ficará responsável por monitorar metas, apoiar projetos produtivos locais e viabilizar capacitações em tecnologia agrícola, manejo ambiental e comercialização. A meta é consolidar um modelo de gestão participativa e integrada, garantindo que os recursos cheguem diretamente aos produtores.

Segundo a SEAF, os projetos prioritários incluem:

  • implantação de infraestruturas rurais como armazenamento, irrigação e estradas vicinais;

  • acesso a tecnologia e máquinas para aumentar produtividade;

  • incentivo a práticas agroecológicas e à produção de leite, hortaliças, grãos e frutas tropicais;

  • fortalecimento de cooperativas e associações rurais.

O MT Produtivo também está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e deve gerar impactos positivos na redução da pobreza rural e na segurança alimentar regional.

 Repercussão política e econômica

Durante a cerimônia, o governador Mauro Mendes criticou a política tributária federal, alertando que o Brasil pode enfrentar dificuldades fiscais a longo prazo se não ajustar as contas públicas. Já o deputado Diego Guimarães ressaltou que Mato Grosso “tem feito o dever de casa” ao equilibrar suas finanças e criar condições para novos investimentos.

“O ajuste fiscal começa em casa. Quem está endividado precisa aumentar a receita para poder investir; com o Estado não é diferente”, comparou o parlamentar.

Economistas locais avaliam que o MT Produtivo poderá gerar efeito multiplicador na economia rural, aumentando o fluxo de negócios em máquinas, insumos, indústria de laticínios e comércio local. O programa também pode beneficiar cooperativas e microempreendedores rurais que atuam na transformação de produtos agroalimentares.

Perspectiva para a agricultura familiar

O investimento do MT Produtivo reforça a tendência de convergência entre sustentabilidade e inclusão social. Com formação técnica e acesso a crédito, famílias rurais podem melhorar suas condições de vida, diversificar cultivos e participar de cadeias de valor como leite, hortifruti e agroindústria artesanal.

A iniciativa também aponta para a necessidade de fortalecer a infraestrutura logística e o acesso a mercados locais e regionais, reduzindo a dependência de intermediários e aumentando o retorno ao produtor.

Escrito para o eDairyNews, com informações da VilaricaNews

Te puede interesar

Notas Relacionadas