Ocupa com destaque nas mídias sociais a potencial ameaça que a retirada de taxas antidumping de derivados de leite causa para o setor produtivo primário.

Ocupa com destaque nas mídias sociais a potencial ameaça que a retirada de taxas antidumping de derivados de leite causa para o setor produtivo primário. São mais de um milhão de produtores, sendo alguns bastantes grandes, 400 mil muito pequenos e todos se sentem afetados. Algumas entidades, associações, políticos e criadores já se movimentaram, e certamente algo de resultado concreto ocorrerá pelo fato de que a produção de leite contempla milhões de postos de trabalho e empregos.

Além disso haja couro forte para suportar castigos esse setor que produz, trabalhando TODOS os dias do ano, aguentando tanta pancada. São oscilações de preços, dificuldades de contenção de custos de insumos, ciclos hidrológicos terríveis, insegurança, legislação trabalhista e ambiental de alto custo, é muita pancada… Mesmo que esse momento ameaçador quanto à demanda do que é produzido no mercado interno não tenha graves consequências, o sofrimento já é grande. Além disso, há uma decepção, uma frustração pois esse setor de empreendedores rurais, votou maciçamente no governo eleito e está presente em quase todos municípios do Brasil.

Como já falou o Paulo Martins da Embrapa, produção de leite tem importância econômica e social tão grande que o tema deveria ser QUESTÃO DE ESTADO.

Precisamos no Brasil um projeto MAIOR para a produção de leite. A atual conjuntura, eivada de apreensões e insatisfações que mobilizam corações e mentes de tantos Brasileiros pode permitir quem sabe um espaço para uma tentativa de medida estruturante.

Existem duas direções de aumento da demanda: aumento do consumo da nossa população, subindo o consumo per capita ou criando demanda adicional com exportação.

No acalorado da hora não podemos esquecer de debater uma solução estruturante , que não vai produzir resultados imediatos mas , pode ser iniciado já.

Resumo de uma iniciativa patriótica: implementar um orgão EXCLUSIVAMENTE dedicado à exportação de derivados de leite, focado, prestigiado. Os recursos já estão disponíveis no Estado: são agentes públicos e privados de alta competência que ajudaram o Brasil a se tornar exportador de carnes, de tabaco, de suco de laranja, de açúcar, de cacau, de celulose, de soja, milho, algodão etc etc etc. Existe uma razão para em alguns anos não exportarmos 4 ou 5 por cento de nossa produção de leite em derivados?

Não acredito que algo tão óbvio não seja adotado… que argumentos? As filiais das grandes empresas europeias trabalham contra? Alguns burocratas temem perder suas funções? Novamente, tudo deve ser feito pelo produtor de leite inclusive a implementação de uma organização que trabalhe dia e noite para afastar embaraços à exportação, mesmo que resultados venham a médio prazo.

 

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