O custo de produção da pecuária leiteira encerrou o primeiro semestre do ano com alta, de acordo com o Boletim do Leite do mês de julho do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

O custo de produção da pecuária leiteira encerrou o primeiro semestre do ano com alta, de acordo com o Boletim do Leite do mês de julho do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Nesse período, o Custo Operacional Efetivo (COE), que considera os desembolsos da atividade, acumulou alta de 0,61% na “média Brasil”, composta pelos estados da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais, do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo, informa o boletim.

Segundo o Cepea, o reajuste do salário mínimo foi o principal responsável pela alta nos custos. A mão de obra é uma das principais despesas do produtor de leite, representando, em geral, 15% do COE. “Outro insumo com importante representatividade nos custos de produção registrou queda, beneficiando o produtor. Os preços do concentrado sofreram recuo de 1,4% nos seis primeiros meses de 2019”, assinala a nota do Cepea.

O milho, principal componente das rações fornecidas ao rebanho leiteiro, sofreu movimento semelhante no primeiro semestre. Quando se considera as médias mensais, o indicador do milho ESALQ/BM&FBOVESPA registra queda de 2,63% no ano, em valores reais.

Esse movimento de baixa, conforme o Cepea, está associado à alta produção do cereal na safra 2018/2019.

Relação de troca

Do ponto de vista da receita, ressalta o Cepea, o primeiro semestre teve cenário positivo. Na “média Brasil”, o preço do leite líquido médio ao produtor registrou alta de 19,85% em valores reais. Dessa maneira, a primeira metade do ano foi marcada pela recuperação das margens do produtor, visto que a alta da receita foi marcadamente mais intensa que a dos custos.

Com a valorização do leite e recuo das cotações do milho, diz a nota do Cepea, a relação de troca ficou mais favorável ao produtor no decorrer do primeiro semestre. Em janeiro eram necessários 30,31 litros de leite para adquirir uma saca de milho de 60 kg. Já em junho, a relação de troca recuo para 24,9 litros. Assim, no período, houve redução de 15,8% no volume de leite necessário para comprar uma saca de milho.

Empresa assumiu fábrica em 2020 e, quase cinco anos depois, comemora aumento não apenas do tamanho da planta, mas de postos de trabalho e de capacidade de processamento de leite.

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