O sonho da grande maioria dos produtores de leite brasileiros tornou-se realidade neste dia 23. Finalmente vamos exportar para a China! 

O sonho da grande maioria dos produtores de leite brasileiros tornou-se realidade neste dia 23. Finalmente vamos exportar para a China!

Mas o que as instruções normativas tem a ver com isso ? Não é de hoje que eu escrevo que o que travava nossa exportação era a qualidade. Então a validação das novas normativas veio para se somar aos esforços que estavam sendo feitos para se conseguir exportar lácteos.

Qualidade de leite não é exigência, é obrigação!

Produzimos com qualidade por ter consciência da importância deste alimento para todas as faixas da nossa vida. Esta qualidade que sai da nossa propriedade, aliada  ao trabalho sério da indústria, chegará a mesa  do consumidor chinês. Que seja esta a primeira de muitas negociações de grande porte para o nosso leite!

Ao invés de nos preocuparmos com a importação de leite, vamos focar na exportação, garantindo um produto de qualidade e volume que atendam às necessidades do mercado externo. O momento é promissor, não podemos deixar isso esfriar, vamos aproveitar a exportação e nos especializar cada vez mais.

Leite é para profissionais, somente profissionais exportam. Longa vida às exportações, ‘bora’ estudar o mercado externo?

Estamos decolando e que o voo seja tranquilo e promissor.

Vale destacar que o Interleite Brasil 2019, evento que ocorrerá nos dias 07 e 08 de agosto em Uberlândia/MG, contará com um palestrante chinês ‘escolhido a dedo’ chamado Dou Ming, General Manager/Senior Economist, Beijing Orient Dairy Consultant Co, Ltd, China. O tema da sua palestra será “A estrutura de produção de leite na China – mudanças e desafios”.

A ideia é ver o que o ‘gigante chinês’ está fazendo, entender os seus projetos e as modificações no sistema de produção. É interessante pontuar que a China é o maior importador de lácteos do mundo. Mesmo com um valor de mercado de produtos lácteos de cerca de 12 bilhões de dólares, a perspectiva é que esse valor aumente para 16 bilhões em 2020, e como podemos notar na matéria acima, o Brasil está na mira. 

Dou é economista graduado pelo Departamento de Economia Agrícola da Southwest Agricultural University com mestrado em Desenvolvimento Rural. Foi selecionado como Economista Agrícola Sênior pelo Ministério da Agricultura da China. Desde 2002, ele começou a se concentrar na área de indústria de laticínios e assumiu a responsabilidade de diretor executivo da China Dairy Association. Também é cofundador e diretor editorial do ‘China Dairy Year Book’. Possui mais de 20 anos de experiência e é consultor de laticínios. Já viajou para os EUA, Japão, Nova Zelândia, Austrália e UE para investigar a tendência de desenvolvimento de produtos lácteos. E que agora, ele seja muito bem-vindo ao Brasil! 

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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