Com objetivo de garantir opções de alimentação para o bovino leiteiro o ano todo, o pecuarista José Aparecido Ferri, do município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), produziu em sua propriedade, no Sítio São Sebastião, em torno de 400 toneladas de silagem, que pode durar até 24 meses. Ele possui um plantel de 90 cabeças de gado, entre vacas e novilhas, com uma produção diária de 250 litros de leite. A média é de 12 litros de leite/dia por animal. O objetivo do produtor é chegar a uma produção de 15 litros de leite/dia.

Com objetivo de garantir opções de alimentação para o bovino leiteiro o ano todo, o pecuarista José Aparecido Ferri, do município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), produziu em sua propriedade, no Sítio São Sebastião, em torno de 400 toneladas de silagem, que pode durar até 24 meses. Ele possui um plantel de 90 cabeças de gado, entre vacas e novilhas, com uma produção diária de 250 litros de leite. A média é de 12 litros de leite/dia por animal. O objetivo do produtor é chegar a uma produção de 15 litros de leite/dia.

Numa área de 33 hectares, José, juntamente com seu pai, Orlando Ferri, estão buscando alternativas para garantir alimentação com valor nutritivo também no período da seca, época que reduz a produção de leite. O produtor José conta que produzir silagem fica mais barato que manter o pastejo rotacionado, ou seja, dividir a área de pastagens em piquetes, com períodos alternados de pastejo e descanso. “Há mais de 14 anos a alimentação dos bovinos é feita com silagem consorciada com milho e capim”, explica.

De acordo com o pecuarista, estão utilizando uma técnica que está dando certo. Durante o dia os animais recebem a alimentação e permanecem dentro do barracão, na sombra e com água fresca. No período da noite, os animais são soltos numa área de dois hectares para pastarem. Ele esclarece que esse método melhorou o manejo dos animais e reduziu as doenças e aumentou em 10% a produção de leite. A meta é aumentar a produtividade e chegar a produzir 15 litros de leite por animal/dia.

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A média de produção é de 12 litros de leite/dia por animal

Hoje com apenas 20 vacas leiteiras em produção, a família Ferri está utilizando touro geneticamente superior para aumentar o plantel e a produtividade. O zootecnista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Breno de Moura Gimenez, fala que a lucratividade da pecuária leiteira na região norte de Mato Grosso, entre outros fatores, depende da utilização de silagem com bom valor nutritivo com baixo custo.

Breno esclarece que o alto valor nutritivo é fundamental para que os animais tenham um desempenho produtivo e reprodutivo. No Sítio São Sebastião os produtores utilizam também o sorgo forrageiro para conservação na forma de silagem para alimentação do seu rebanho leiteiro no período da seca (abril a setembro). “O sorgo é uma cultura que produz silagens com boas características fermentativas e destaca-se por ser um volumoso com adequada concentração de carboidratos solúveis, essenciais para a fermentação lática”, explica.

O especialista da Empaer relata que depois do milho, o sorgo é a cultura anual mais importante para produção de silagem, pois possibilita alta produção por unidade de área, possui bom valor energético e níveis médios de proteína bruta em torno de 8%. Outra característica importante do sorgo é a boa adaptação às variadas condições de clima e de solo. Conforme Gimenez, o planejamento detalhado, adoção correta de tecnologia e a organização das atividades executadas pelos pecuaristas é a garantia de eficiência e lucro na propriedade rural.

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