Para a obtenção de leite de qualidade, o gado leiteiro deve ser sadio, mantido sob controle veterinário, a fim de evitar a incidência de doenças

Para a obtenção de leite de qualidade, o gado leiteiro deve ser sadio, mantido sob controle veterinário, a fim de evitar a incidência de doenças

Para a obtenção de leite de qualidade, o gado leiteiro deve ser sadio, mantido sob controle veterinário, a fim de evitar a incidência de doenças. “O animal deve ter os pelos do úbere e dos flancos aparados, de modo a facilitar sua raspagem e, ou, escovagem antes da ordenha. A cauda deve ser contida enquanto durar a ordenha”, afirma Prof. Juliano Gomide Souza, do Curso CPT Instalação de Queijaria e Controle de Qualidade.

Quais procedimentos seguir para um leite de qualidade?


– A lavagem das tetas da vaca ou o seu simples umedecimento com água potável é suficiente para melhorar, significativamente, a qualidade microbiana do leite. O umedecimento aumenta a aderência das sujidades às tetas, evitando a sua queda sobre o leite.
– O excesso de água no úbere deve ser removido com o auxílio de papel toalha (um para cada vaca), evitando que o seu escorrimento, contendo inúmeros contaminantes, atinja as extremidades das tetas. Não se deve gastar mais de 30 segundos para enxaguar os tetos.
– Descartar os três primeiros jatos de leite.
– A cauda do animal deve ser contida enquanto durar a ordenha.
– A tosa do pelo reduz a queda de sujidades sobre o leite, principalmente quando se trata de ordenha manual.
– Uma escovagem, antes da ordenha, reduz ainda mais os detritos que caem no balde.
– A vaca com mastite deve ser ordenhada por último; e o seu leite, descartado ou usado, na alimentação de bezerros.
– A vaca não deve deitar-se sobre as fezes acumuladas no piso. Essas instalações devem ser mantidas bem limpas, visando diminuir o risco de contaminação.
– O leite das vacas que estiverem em tratamento com antibióticos, ou outro medicamento, deve ser descartado por períodos definidos pelo fabricante do medicamento e pelo veterinário responsável.
– Após a ordenha, os animais devem ser alimentados para manterem-se em pé, evitando, assim, a contaminação e a penetração de microrganismos pelo orifício da teta, muitos dos quais, causadores de mastite.

É importante ter um veterinário competente para examinar as vacas em intervalos regulares. Aquelas com doenças graves e cujo tratamento seja economicamente inviável devem ser imediatamente retiradas do rebanho. Os animais em tratamento devem permanecer isolados durante o período de tratamento.

Para a prevenção da mastite, é necessário usar uma solução desinfetante, à base de iodo, antes de transferir a ordenhadeira de um animal para outro, mergulhando-a rapidamente nesta solução que deve conter, na sua formulação, um agente condicionador, a fim de evitar o ressecamento da pele da teta.

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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