Vigorosos, de ossatura robusta, com musculatura compacta e bem distribuída, com a masculinidade e a feminilidade acentuadas, dóceis, os animais da raça proporcionam importantes impactos econômicos aos produtores, como aumento da produtividade do rebanho, por conta da precocidade, com ganho de peso em menos tempo, maior rotatividade de criação, e aumento na renda do criador.
E isso vale tanto para o rebanho de corte quanto para o leiteiro, como comprova o engenheiro agrônomo Sérgio Gottardi Paoliello, do Nelore do Boitel. O criatório de Araçatuba (SP) fomenta o investimento e a evolução da atividade de corte e leiteira por meio da comercialização de touros. “A atividade pecuária é dinâmica. De tempos em tempos ela se reinventa. De cinco anos pra cá, aumentou a procura de produtores de leite por touros nelore, pois isso te dá bons bezerros, machos ou fêmeas, e além da sua renda com leite, você pode colocar dinheiro a mais no bolso na desmama dos bezerros”.
Mas ele faz uma ressalva. Para que a bezerrada seja de qualidade superior, o touro tem que ser um animal selecionado.