A Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Rondônia (Fetagro) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon) apresentaram uma proposta em reunião na segunda-feira às indústrias de laticínios para colocar fim a greve dos produtores de leite.

Entidades da agricultura propõem escalonamento de preços do leite, mas indústrias ofertam 5 centavos a mais no litro

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Rondônia (Fetagro) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon) apresentaram uma proposta em reunião na segunda-feira às indústrias de laticínios para colocar fim a greve dos produtores de leite. Pelo acordo, as empresas pagariam R$ 1,60 no mês de maio referente a abril; R$ 1,70 no mês de junho referente a maio; e R$ 1,80 no mês de julho referente a junho. Em contrapartida, o Governo zerava a alíquota do ICMS sobre o leite e o transporte do produto durante 90 dias. Os laticínios e a área tributária do Estado ficaram de estudar a alternativa, mas desde já as empresas já sinalizaram não ter condição de ultrapassar o valor de R$ 1,30 nos próximos meses.

A ideia é aumentar em 5 centavos o valor do litro de leite pago ao produtor sobre o preço referencial anunciado pelo Conseleite e que foi fruto de um estudo da Universidade Federal do Paraná. Esse patamar será mantido pelos próximos três meses.

A crise do leite envolveu a classe política, produtores e empresários. Em Nova Mamoré, o prefeito Marcelio Brasileiro (DEM) conversou com produtores da Linha 23 pedindo a volta das entregas para o laticínio Tradilac, localizado em Nova Dimensão, que está pagando acima dos R$ 1,25 referenciais do Conseleite. Os produtores disseram que poderiam entregar o leite para o Tradilac, mas descartaram qualquer negociação com o Italac.

O leite de égua é valorizado tanto em sua forma natural quanto fermentada.

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